A Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba confirmou ontem (24) mais uma morte por dengue em 2024. A vítima é uma jovem de 24 anos, sem comorbidades, que morreu no dia 2 de maio. Com esse óbito, o total na cidade subiu para 27 neste ano.

Segundo a pasta, até ontem havia outras 22 mortes em investigação. O município tinha 40.528 casos confirmados da doença, sendo 40.272 autóctones (contraídos na própria cidade), 242 importados e 14 indeterminados.

Em relação às internações, Sorocaba tem oito pessoas em leitos de enfermaria e quatro em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os hospitais com pacientes que precisam de acompanhamento médico diário são Santa Casa (1), Amhemed (1), Unimed (4), Evangélico (5) e Santa Lucinda (1).

Os primeiros sintomas da dengue aparecem, em média, cinco dias após a picada do Aedes aegypti, o mosquito transmissor. São eles: febre alta, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náusea, vômitos e manchas vermelhas na pele.

Se o quadro piorar, podem surgir os sinais de alarme — dor abdominal intensa, vômitos persistentes, respiração ofegante, fadiga, vômito de sangue, desidratação e sensação de boca seca, pele pálida, fraqueza, sonolência, cansaço excessivo, diminuição da temperatura do corpo, queda de plaquetas e hipotermia. Casos mais graves costumam apresentar, também, febre hemorrágica.

Diante desses sintomas, o paciente deve procurar atendimento em qualquer uma das 33 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Sorocaba. Se houver sintomas de alarme, a SES orienta o munícipe a buscar uma UPA ou PA.

Sentinelas

Com a melhora no cenário epidêmico e redução da procura médica por causa da doença, as UBSs Fiori, Hortência e Simus deixaram de ser sentinelas no começo de junho. Com isso, elas pararam de atender exclusivamente a casos de dengue.