Os solos brasileiros são classificados, em linhas gerais, em quatro categorias: argilosos, arenosos, siltosos e orgânicos também conhecidos como húmicos. Os alunos do Colégio Politécnico de Sorocaba, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), aprenderam a analisar suas características por meio de uma atividade prática na aula de geografia.

“Na 1ª série do Ensino Médio, os alunos aprendem conceitos da geografia física, como vegetação, clima, relevos e, neste caso, os tipos de solo. Porém, se eles não observam na prática o que estão aprendendo, o conteúdo se torna muito teórico, com muito texto e conceito”, explica o professor responsável pela matéria, Guilherme Galvão de Camargo.

Para a aula prática, o professor de geografia separou amostra de três tipos de solos argiloso, arenoso e orgânico , e os alunos puderam realizar experimentos com água para anotar a reação de cada material, além de tocar para sentir a textura e porosidade. “Os alunos participam mais, até os mais quietos e aqueles que normalmente não prestam atenção na aula acabam participando porque é divertido. Eles têm o contato, olham as amostras e os resultados”, relata o educador.

O aluno Diego Vinicius Baptista, de 15 anos, aprovou a atividade e acredita que as aulas práticas deveriam ser mais incentivadas. “Contribui para o conhecimento e para o nosso aprendizado. Além disso, foi uma atividade diferente e muito legal, estávamos em grupo com nossos amigos e foi possível sentir os diferentes solos”, destaca.

Mirella Garcia de Oliveira, de 15 anos, concorda com o colega de classe e acrescenta que entendeu melhor o conteúdo da matéria com a atividade. “Somente a aula teórica cansa bastante, precisamos de uma parte prática também. Além disso, aprendemos mais e é muito mais legal e divertido”, expõe.

Segundo Guilherme, o olhar dinâmico é essencial para o aprendizado e, portanto, sempre tenta trazer experimentos. “Com as amostras, os alunos puderam ver textura, coloração e as características para não ficar abstrato na imaginação. Normalmente, nós temos contato com os tipos de solo no dia a dia, mas não é algo que paramos para observar”, finaliza.