A temperatura mais amena contribuiu para reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A queda também é refletida nos atendimentos dos centros especializados da doença em cidades da região. Com a diminuição na procura, Votorantim e Salto fecharam recentemente os espaços criados para melhor atender à população.

Em Votorantim, o Núcleo de Dengue fechou no dia 29 de maio após pouco mais de um mês em funcionamento. Segundo a prefeitura, foram mais de dois mil atendimentos no período.

Agora, quem precisar de atendimento voltado à dengue na cidade, pode procurar uma das 16 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou a Estratégia Saúde da Família (ESF). Elas são referência para quem estiver com sintomas leves. Já em casos mais graves, a orientação é buscar as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) Central, Jataí e Infantil.

Em Salto, o Centro de Atendimento à Dengue foi aberto em março. O encerramento deu-se nesta semana. Em quase três meses, mais de cinco mil pessoas foram atendidas. Diante da medida, os casos suspeitos são encaminhados às UBSs.

Outras cidades

Além de Votorantim e Salto, São Roque e Sorocaba também criaram um serviço específico para a doença. A “capital do vinho” mantém a ala criada na Santa Casa até o dia 15 de julho. Sorocaba, por sua vez, mantém as três unidades sentinelas (Simus, Hortência e Fiori) como referência para os atendimentos de dengue.

Números

De acordo com o Painel de Monitoramento Dengue, do Estado de São Paulo, as cidades de Votorantim, Sorocaba, Salto e São Roque acumulam, juntas, 44.033 casos confirmados e 32 mortes. O levantamento aponta, ainda, que do total de positivados, 41.221 apresentaram sintomas mais comuns, 2.793 mostraram sinais de alarme e 19 tiveram o que é conhecido como dengue grave.