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Tecnologia em vídeo

Monitoramento em segurança terá uso de IA

Previsão para o funcionamento do novo sistema da PM em Sorocaba é para a primeira quinzena do mês

04 de Junho de 2024 às 23:00
Cruzeiro do Sul [email protected]
Imagens de câmeras distribuídas pela cidade já são monitoradas pela Semob e Guarda Civil Municipal
Imagens de câmeras distribuídas pela cidade já são monitoradas pela Semob e Guarda Civil Municipal (Crédito: VANESSA FERRANTI / ARQUIVO JCS (31/1/2024))

A segurança pública em Sorocaba terá um importante aliado tecnológico. O 7º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPMI), sediado na cidade, passou recentemente a contar com um avançado centro de operações e vigilância. Equipado com a tecnologia em inteligência artificial (IA), o centro de operações possui capacidade de identificar atividades suspeitas, reconhecer faces de foragidos e detectar veículos roubados.

O sistema ainda está sendo implantado. A sala física para o monitoramento e a parte de logística estão em fase de acabamento. Os equipamentos serão instalados e haverá um treinamento dos policiais que vão trabalhar com essas imagens e esses softwares. O sistema vai funcionar de maneira integrada com a Secretaria de Mobilidade (Semob) de Sorocaba. O diferencial, além das imagens, será o uso de softwares de identificação de pessoas e veículos além de câmeras que vão ser instaladas em alguns pontos de interesse policial.

A previsão é de que essa sala esteja pronta na primeira quinzena deste mês de junho e o sistema possa estar disponível para funcionamento.

Segundo o subcomandante do 7º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPMI), major Divaldil de Souza Rocha, a sala de operações é toda coordenada pela Polícia Militar. “Existe uma diretriz que especifica quais são as características, a composição mínima de como ela deve ser equipada e como deve ser utilizada na cidade.” A montagem dessa sala de operações é uma iniciativa privada, que contou com a ajuda de alguns empresários da Associação Comercial de Sorocaba (Acso) e também da Prefeitura de Sorocaba, que por meio da Secretaria de Mobilidade cedeu acesso à imagens já utilizadas.

“A sala é composta por um painel de vídeo onde a gente vai ter acesso às imagens das câmeras do sistema da Urbes, da Guarda Civil Municipal (GCM), do BRT e de outras câmeras que estão sendo instaladas no município pela empresa SegD‘Boa, que é a empresa que está montando essa sala junto com os equipamentos que ela possui. É uma configuração mínima para acessar essas imagens que já são monitoradas pelo sistema existente em Sorocaba e o objetivo é que a gente tenha acesso a todas essas imagens que são produzidas pelas câmeras dessas empresas”, explica o subcomandante do 7º BPMI. “Queremos usar esse equipamento de inteligência artificial porque não são só imagens, existem softwares que têm condições de fazer identificação facial, é uma tecnologia que vai estar à disposição”.

A área de abrangência é somente o município de Sorocaba, principalmente nos principais corredores que já são monitorados. Outros locais como praças e locais de eventos estão sendo mapeados e passados para a empresa, conforme o major. A escolha desses locais são do interesse de segurança, pontos de maior índice criminal e de principais eventos, com grande concentração de pessoas. “Colocamos câmeras nesses locais, para caso ocorra algum crime ou roubo seria uma forma de identificar rapidamente quem são os infratores ou veículos utilizados e direcionar melhor as nossas viaturas para o atendimento dessas ocorrências”, observa Divaldil.

PPP

Por meio de uma parceria público-privada (PPP) com a empresa SegD‘Boa, o vereador Ítalo Moreira (União Brasil) conseguiu a doação de equipamentos de softwares essenciais para o novo centro de operações do 7º BPMI. Essa tecnologia, além de suas capacidades de reconhecimento facial e identificação de atividades suspeitas, permite a análise inteligente de vídeos e armazenamento de dados para respostas rápidas sobre avaliações de risco.

Um exemplo prático dessa tecnologia é a identificação de um indivíduo que saca uma arma para cometer um assalto. Com isso, um alerta é gerado imediatamente na tela do policial militar mais próximo, possibilitando uma intervenção rápida.

O subcomandante do 7º BPMI afirma que a iniciativa privada está custeando todo o equipamento. “As imagens e as câmeras de ação são de uso da Semob para a Polícia Militar. Assim não haverá custo nenhum. Não tem investimento do Estado de São Paulo nessa sala de operações”, ressalta. A Polícia Militar entrará com seu efetivo, diz Divaldil. “Nós só vamos entrar com o efetivo, com o policial militar que vai ser treinado e vai operar esse equipamento”, comenta. (João Frizo - programa de estágio)

 

 

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