Negócios Imobiliários
Venda de imóveis na região tem alta de 28% em abril
Levantamento do Creci-SP abrangeu 30 imobiliárias de19 municípios, incluindo Sorocaba
As vendas de imóveis na região de Sorocaba cresceram 28% em abril na comparação ao mês anterior. O estudo realizado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) — que levantou os dados de 30 imobiliárias de 19 municípios, entre eles Sorocaba — mostra o bom desempenho do mercado imobiliário regional.
De acordo com os dados do Creci-SP, existe uma preferência entre os moradores, tanto de casas quanto de apartamentos, por imóveis com dois dormitórios e com área útil de 51 até 100 metros quadrados. O valor médio de venda por unidade é de R$ 400 mil. Contudo, as vendas de casas foram maiores que as de apartamentos, 64,7% ante 35,3% respectivamente.
Para o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, os números indicam um mercado de vendas aquecido e atrativo, e tanto moradores como investidores enxergam o bom potencial dessas cidades. “A geração de novos empregos e o investimento em infraestrutura acabam chamando a atenção das famílias e movimentando ainda mais o segmento imobiliário na região”, comenta. “A preferência por casas, por sua vez, advém do crescimento de condomínios horizontais”, diz Viana Neto.
A localização também é um fator decisivo na compra, conforme o estudo. Os empreendimentos localizados no centro da cidade tiveram 27,8% de procura no mês de abril. Das compras realizadas, 33,3% foram de imóveis de área considerada nobre e 38,9% nas demais áreas.
O estudo ainda aponta uma preferência entre os interessados pelo pagamento à vista, cerca de 41% escolheram a modalidade. Os financiamentos, por sua vez, foram 31,6% na Caixa Econômica Federal e 15,8% em outros bancos. Apenas 10,5% optaram por fechar o negócio diretamente com o proprietário.
“Muitos que pagaram o imóvel à vista são pessoas que venderam o seu antigo, porque atualmente as taxas de juros estão muito altas”, aponta Viana Neto. “As taxas impossibilitam o crescimento do mercado. Apesar do saldo positivo, o número ainda é baixo comparado aos anos anteriores”, conforme o presidente do Creci-SP.
As vendas do mercado imobiliário não apresentaram quedas em 2024 até abril. No entanto, o grande destaque foi fevereiro, com uma alta de 129,69%. “É um período em que as pessoas se dedicam mais às transações imobiliárias, porque já passaram as despesas obrigatórias, como Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Além disso, muitos estavam esperando uma queda na taxa Selic”, avalia Viana Neto.
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