A Polícia Federal desarticulou, na manhã de ontem (28), uma quadrilha suspeita de causar prejuízo de aproximadamente R$ 110 mil à Caixa Econômica Federal, por meio de fraudes eletrônicas. Por meio da Operação JW, que envolveu cerca de 40 agentes, foram cumpriram os mandados de busca e apreensão em Sorocaba, São Bernardo do Campo, Santo André e Florianópolis. As ordens judiciais fora expedidas pela 8ª Vara Federal Criminal, na capital paulista.

A investigação, iniciada pela Delegacia de Polícia Federal de São José dos Campos, que é responsável por gerenciar a base “Tentáculos”, instituída com o objetivo de reprimir fraudes bancárias eletrônicas, em conjunto com a Polícia Civil e as instituições bancárias, por meio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Caixa explica

Em resposta a questionamento do Cruzeiro do Sul, a Caixa informou que atua “conjuntamente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública na identificação de casos suspeitos e na prevenção das fraudes bancárias”. No entanto, a instituição bancária explicou que “as informações relacionadas a suspeitas de fraude e as ações realizadas pela área de segurança da Caixa para investigar e coibir fraudes possuem caráter sigiloso, sendo repassadas apenas às autoridades policiais e de controle, tendo em vista o risco de comprometimento de investigações criminais em andamento”.

O banco ressalta “que aperfeiçoa constantemente os critérios de segurança, observando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a ocorrência de fraudes”. Além disso, a Caixa esclareceu que “possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento”.