Buscar no Cruzeiro

Buscar

Vigilância

Para reforçar segurança urbana, Sorocaba expande sistema de videomonitoramento

Cidade conta atualmente com cerca de 2.600 câmeras; no ano passado, eram 2.500

14 de Maio de 2024 às 22:51
Cruzeiro do Sul [email protected]
Equipes especializadas de agentes de trânsito e membros da GCM atuam no Centro de Controle Operacional Integrado
Equipes especializadas de agentes de trânsito e membros da GCM atuam no Centro de Controle Operacional Integrado (Crédito: DIVULGAÇÃO SECOM)

No último ano, o sistema de videomonitoramento em Sorocaba passou a contar com mais equipamentos, com a ampliação liderada pelo Centro de Controle Operacional Integrado (CCOI). Em novembro do ano passado, foram instaladas 2.500 câmeras, em vários pontos da cidade. Nos dias atuais, esse número ultrapassou 2.600. A central do CCOI não apenas integra câmeras de monitoramento da Secretaria de Mobilidade (Semob), Segurança Urbana (Sesu) e da Urbes, mas também do Sistema BRT Sorocaba e da iniciativa privada, incluindo as instaladas pela Associação de Moradores do Jardim Bandeirantes.

O diferencial está na tecnologia de última geração, baseada em fibra ótica, que interliga todo o sistema. Operado por equipes especializadas de agentes de trânsito e membros da Guarda Civil Municipal (GCM), o CCOI se destaca pelo processamento de dados e monitoramento em tempo real. A aposta na expansão é ter um resultado melhor no tempo de resposta a incidentes, prevenção de crimes e melhorias na gestão do tráfego.

Recentemente, foram integradas ao sistema 112 câmeras que fazem parte do Corredor Integrado Oeste do BRT, além de 12 equipamentos particulares, vinculados a munícipes. Além disso, o CCOI funciona 24 horas por dia, como uma grande central de inteligência. O secretário da Semob, Carlos Eduardo Paschoini, explicou que o investimento estimado para implantar um sistema desse porte seria cerca de R$ 7 milhões, mas graças às parcerias com a iniciativa privada esse custo foi reduzido, aproximadamente seis vezes. Anteriormente, cada setor operava seu próprio centro de controle de forma independente, mas agora, todos estão interligados e acessíveis a partir de uma central geral, o CCOI.

Aliás, pelo CCOI, também é possível controlar o tempo dos semáforos em cerca de 400 cruzamentos principais da cidade, de maneira a dar mais fluidez ao tráfego. ‘‘As câmeras estão espalhadas em pontos estratégicos do município. Além dos próprios públicos e principais vias, elas também estão nos terminais do transporte público e, até mesmo, em pontos nos bairros e dentro dos ônibus. São ferramentas que ajudam a melhorar os serviços prestados, assim como a qualidade de vida da população’’, disse o diretor-presidente da Urbes, Sérgio Barreto. (Da Redação)

Dispositivos de segurança ajudam no reconhecimento de identidade do autor do crime

Câmeras de vigilância se tornaram os “olhos atentos” das ruas, capturando desde acidentes até ações criminosas. Com presença em locais públicos e estabelecimentos comerciais, esses dispositivos têm-se revelado como importantes ferramentas para a polícia e fontes confiáveis dos fatos mais diversos.

O delegado de Polícia Civil, Acácio Leite, apenas orienta que o cidadão deve sempre procurar a polícia. ‘‘A única opinião minha nesse assunto, é que as imagens tem que chegar primeiro pra polícia e não pela rede social’’, o motivo disso é por conta da preservação da imagem ou de qualquer prova de crime, chama-se Cadeia de Custódia, disse o delegado. ‘‘A perícia tem que receber esse material direto da fonte gravadora, sem que ninguém tenha acessado e feito cópias’’, acrescentou.

Diversas vezes, a qualidade da câmera não é boa, podendo causar dificuldade na identificação do sujeito que cometeu o crime. O delegado explica sobre o uso de câmeras nos estabelecimentos, e como ajuda no reconhecimento do autor do delito. ‘‘Sempre favorece, mas existe a questão da preservação das imagens. Questão técnica. Infelizmente, na maioria das vezes, quando chega pra nós, a qualidade já não ajuda’’, explicou o delegado.

Segundo Acácio, as imagens só podem entrar na justiça após passarem por perícia, ele também destaca que as imagens das câmeras têm sido peças-chave na resolução de uma variedade de crimes, desde furtos simples até casos mais complexos. “A precisão e a clareza dos vídeos fornecidos têm sido essenciais para a rápida solução de casos e encaminhamento para a justiça”, disse. (João Frizo - programa de estágio)

 

Galeria

Confira a galeria de fotos