Diego Pedroso, o sorocabano que mora há 8 meses no município de Canoas, no Rio Grande do Sul, um dos municípios mais afetados pela tragédia, disse ontem que teve de sair às pressas de sua casa e que o condomínio terá de contratar uma empresa de segurança armada por causa da ação de ladrões.

Segundo ele, os saques estão acontecendo nas casas que ainda não foram submersas. Além disso, os bandidos estão praticamente ocupando o local enquanto os moradores estão fora.

Diego contou ao Cruzeiro do Sul, esta semana, que ele, a esposa Geliane e a filha Livia, de 3 anos, voltaram para Sorocaba, diante da situação caótica provocada pelas fortes chuvas que causaram enchentes.

Na última quinta-feira (2), o bairro dele começou a ser tomado pela água logo pela manhã e, durante a tarde, a casa da família já estava submersa. Eles tiveram de largar tudo e voltar para Sorocaba. Agora, o casal e a filha estão bem, e Diego está trabalhando a distância para a empresa para a qual presta serviço.

Em novo vídeo enviado ontem, Diego explicou que “as enchentes ainda continuam, não houve uma melhora significativa. Algumas regiões baixaram o volume de água, outras não, porque ainda tem água vindo dos rios”.

Ele também agradeceu a solidariedade de Sorocaba e região, que estão enviando ajuda para as pessoas nas áreas alagadas e pede que a população continue ajudando, principalmente por causa da previsão de baixas temperaturas e de mais chuvas para os próximos dias. “Se possível, ajudar com arrecadação de cobertas e roupas de frio porque a temperatura está caindo e a previsão também ainda é de chuvas intensas para os próximos três dias, o que pode agravar um pouco mais a situação”, disse ele. (Livian Regaçoni - programa de estágio)