O galpão da Coopereso, localizado no bairro Jardim Leocádia, está fechado há mais de uma semana. Com isso, algumas pessoas estão jogando o lixo na calçada, em frente ao local. A cooperativa não colocou avisos informando sobre a desativação ou suspensão das atividades naquela unidade.

Com o descarte de entulho no local ocorrendo há vários dias, a quantidade de lixo só aumenta. Alguns moradores imaginaram que a própria unidade recolheria o material depois, mas não foi o que aconteceu.

Além disso, ocorreu o descarte de pneus em frente da cooperativa; outros recipientes também acumularam água da chuva, e estão aguardando o recolhimento adequado. Os moradores do entorno contam que coletores ambulantes, ou o “pessoal da carroça”, passam por ali, selecionam o que desejam, e vão embora deixando a calçada ainda mais desorganizada e suja.

A cooperativa faz parte do projeto “Cidade Limpa”. Os serviços prestados seriam limpeza, preservação de áreas, manutenção e conservação de calçadas e pistas de caminhada. Mas até agora, a unidade na rua Ourinhos, mantém-se inativa e não há nenhuma data prevista para retornar as atividades.

Respostas

A reportagem tentou contato com a Coopereso, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Já a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema), informou “que já está apurando todos os detalhes junto à cooperativa para que sejam tomadas todas as providências necessárias.”

Em nota, a prefeitura garantiu “que todo o material depositado em frente ao local tem sido recolhido diariamente pela cooperativa”.

Orientação

Até que a situação seja normalizada a orientação é destinar pilhas, baterias e resíduos eletroeletrônicos que não funcionam mais na caixa coletora, que fica na sede da Sema, localizada na rua Santa Maria, 197, na Vila Hortência, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A iniciativa de logística reversa ocorre por meio de um Termo de Cooperação firmado entre a Prefeitura de Sorocaba e a Gestora para Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos Nacional Green Eletron, sem custo para o poder público. No coletor, a população pode descartar resíduos com dimensões máximas de 30 cm de altura e 60 cm de largura, como pilhas, notebooks, impressoras, celular, tablets, monitores, scanners, eletroportáteis em geral, fones de ouvidos, suprimentos de impressão, além de partes e peças de equipamentos eletroeletrônicos. Lâmpadas fluorescentes não estão incluídas para descarte nesse coletor.

Outras opções são os quatro Ecopontos, localizados na Vila Helena, no Cajuru, no Júlio de Mesquita Filho e na Vila Isabel. As pessoas podem depositar, gratuitamente, nesses locais, até um metro cúbico de entulho de obras, madeiras de construção civil, móveis velhos, recicláveis, resíduos eletrônicos e eletrodomésticos, o que equivale a, aproximadamente, cinco carrinhos de mão. As unidades de Ecoponto funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e aos sábados, das 7h às 12h, exceto feriados.

Existe ainda o projeto Metareciclagem, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur). O projeto está localizado na avenida Dr. Armando Salles de Oliveira, 762, no bairro Trujilo, e tem como objetivo a reutilização e o reaproveitamento desses materiais, em parceria com a Universidade do Trabalhador, Empreendedor e Negócios (Uniten). Todos os itens recuperados nos cursos de capacitação da Uniten são encaminhados ao Fundo Social de Solidariedade (FSS) para doação às entidades cadastradas. Os itens que realmente não têm utilização são encaminhados às cooperativas da cidade, gerando renda aos seus associados, itens esses que são destinados à logística reversa, para reaproveitamento.

Além disso, a prefeitura orienta que a população se dirija às cooperativas Coopereso, na rua Salvador Stefanelli, 266, no Jardim Zulmira, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h; ou Coreso, que funcionam nas ruas Encarnação Rando Castelluci, 70, Além Ponte, e na José Henrique Dias, 215, no Parque Vitória Régia, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. (Da Redação)