A Diretoria de Ensino de Sorocaba apura um caso de agressão física e possível importunação sexual praticadas por um adolescente, entre 13 e 14 anos, contra uma criança de 8 anos em uma escola estadual situada na zona norte da cidade. Um boletim de ocorrência foi registrado no dia 17 de abril no plantão da Delegacia de Defesa da Mulher e deve ser investigado, também, pela Delegacia da Infância e Juventude (Diju) por envolver adolescente.

De acordo com o apurado, há cerca de um mês, a mãe da criança começou a observar que o filho voltava da escola com arranhões e hematomas pelo corpo. Porém, quando questionado, dizia sempre que havia caído na escola. Outro ponto que causou estranheza à mãe foi que o menino passou a ter o hábito de levar ursos de pelúcia toda vez que ia ao banheiro, deixando-os como se houvesse uma plateia.

No entanto, no dia 17 de abril, a mãe foi chamada à escola, onde foi orientada a conversar com o filho e descobrir se ele estaria sendo agredido por outro aluno. Foi, então, que a criança revelou toda a história. Segundo o menino, ele era levado ao banheiro da escola pelo adolescente, que trancava a porta. Lá, ele era agredido e importunado sexualmente. A criança contou também que outros estudantes tentavam defendê-la, mas eram ameaçados pelo agressor que, também, dizia para a vítima que se ela contasse para alguém ele a mataria. De acordo com a mãe, o filho disse não ter contado antes por medo e vergonha.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que repudia toda e qualquer forma de abuso, violência e importunação sexual. “Ao receber a denúncia, a gestão da unidade acionou o Conselho Tutelar e demais autoridades. Os responsáveis pelos envolvidos foram chamados e orientados sobre as medidas adotadas pela escola. A Diretoria de Ensino de Sorocaba também abriu uma apuração preliminar sobre o caso. A unidade conta com agentes de organização escolar que acompanham a movimentação dos estudantes durante o dia. A Diretoria de Ensino de Sorocaba e a unidade escolar seguem à disposição das autoridades e comunidade para mais esclarecimentos”, informa a nota. (Da Redação)