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Educação

Aprendizagem de matemática não precisa ser difícil e estressante

Professora do Poli busca estratégias para tornar aulas lúdicas, divertidas e prazerosas

19 de Abril de 2024 às 23:01
Vinicius Camargo [email protected]
A diversão foi garantida na aula de matemática aliando conhecimento e aprendizado
A diversão foi garantida na aula de matemática aliando conhecimento e aprendizado (Crédito: Arquivo pessoal/Nayda Stabile Affonso)

A aprendizagem de matemática, para muitos alunos, é desafiadora. Números, cálculos, fórmulas, medidas, formas geométricas...São tantos conteúdos que, às vezes, confundem. Mas, estudar essa ciência não precisa ser difícil e estressante. No Colégio Politécnico de Sorocaba, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), a professora de matemática do 6º ano do Ensino Fundamental I, Nayda Stabile Affonso, torna, com criatividade, as aulas lúdicas, divertidas e prazerosas. E ela vê os resultados desse trabalho diferenciado na prática.

Durante o primeiro bimestre deste ano, quando os estudantes começam a aprender geometria — mais especificamente, sobre sólidos geométricos —, Nayda buscou uma maneira de deixar o tema mais leve. Para tanto, ela teve a ideia de propor que as crianças criassem mobiles com figuras geométricas. A docente conta que, primeiramente, as turmas estudaram a parte teórica, utilizando a apostila do Poli. Depois, os alunos puderam escolher quais sólidos gostariam de criar.

Depois de decidirem, eles recortaram as formas da apostila e, por fim, montaram. Nessa etapa final, cores, colagem e dobradura — elementos geralmente não presentes nas aulas de matemática — integraram o processo de aprendizagem deles. Segundo Nayda, cada criança produziu o mobile de acordo com os seus gostos pessoais e preferências. Todas deixaram a criatividade fluir. Algumas personalizaram, até mesmo, o cabide e os fios de sustentação dos elementos. Após a finalização, elas puderam levar o objeto para decorar suas casas.

Para a professora, a atividade tornou o aprendizado mais significativo, pois a temática não se limitou à teoria, uma vez que as crianças aprenderam fazendo.“O que importa nesse projeto é trazer a matemática para o cotidiano. Então, ficou muito mais fácil. Eles aprendem a construir construindo, e não só com aquilo que veem na apostila, os conceitos, os exercícios”.

Conforme Nayda, os frutos desse projeto apareceram nas avaliações. “Eu não tive nenhuma nota vermelha na prova logo depois da atividade”, contou. “Todos os alunos tiveram 100% de acerto na parte de geometria da prova.”

Na próxima semana, vem mais diversão aliada ao conhecimento por aí. A professora antecipa que, dessa vez, os alunos vão criar figuras geométricas com balas jujuba e palitos, para estudarem aberturas angulares.

 

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