Dengue
Sorocaba fica fora, mais uma vez, da lista de cidades que receberão vacina
Na nova remessa que será distribuída ao SUS, somente a cidade de São Paulo receberá doses
O Ministério da Saúde anunciou na última quarta-feira (27) mais 165 municípios que serão contemplados com a vacinação contra a dengue. Em 25 de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde divulgou que 645 municípios do Estado de São Paulo receberiam doses para iniciar a vacinação em fevereiro, dos quais, apenas 11 -- todos da região do Alto Tietê -- receberam as doses. Desta vez, novamente, Sorocaba está fora da lista de cidades anunciadas pela pasta. Na nova remessa que será distribuída ao SUS, somente a cidade de São Paulo receberá doses.
Segundo o Ministério da Saúde, alguns critérios foram estabelecidos para a distribuição dos primeiros lotes da vacina: municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas de transmissão nos últimos meses.
O imunizante é destinado a pessoas de 10 a 14 anos, público que concentra a maior proporção de hospitalização pela doença. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. A previsão é que na próxima semana as doses redistribuídas comecem a ser utilizadas, a depender do processo de remanejamento próprio de cada localidade.
O remanejamento das doses próximas do vencimento para municípios dentro dos próprios estados será detalhado em nota técnica a ser divulgada ainda hoje. Mato Grosso do Sul não fará parte da redistribuição, pois todos os municípios do estado foram contemplados inicialmente. É também o caso do Distrito Federal - a unidade federativa que abriga a capital federal não possui municípios. O Amapá foi selecionado para receber as doses que sobraram dessas unidades federativas, considerando a situação epidemiológica do estado.
Cenário epidemiológico
Até esta quarta-feira (27), o Brasil registra 2,3 milhões de casos prováveis de dengue e 830 mortes. Foram publicados 407 decretos municipais e 11 estaduais de emergência por causa da enfermidade.
A letalidade de óbito sobre o total de casos prováveis está em 0,04% entre a Semana Epidemiológica 1 a 12 deste ano ante 0,07% do mesmo período de 2023. Quanto à letalidade de óbito sobre o total de casos graves, o percentual está em 3,99% frente 5,28% no mesmo período do ano passado. Os índices, portanto, indicam redução na taxa de letalidade pela doença. (Da redação, com informações do Governo Federal)