Depois de seis anos
Edison Brittes pega 42 anos por morte de Daniel Freitas
Justiça condenou, ainda, duas mulheres: Cristina e Allana Brittes, esposa e filha de Edison. Outros quatro acusados de envolvimento foram absolvidos
O réu confesso Edison Luiz Brittes Júnior, acusado da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, foi condenado a 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão em regime fechado. O empresário responde por homicídio triplamente qualificado. A sentença foi lida pelo juiz Thiago Flores após a votação do Conselho de Sentença na noite de ontem (20). Foram três dias de julgamento.
A Justiça condenou, ainda, duas mulheres: Cristina e Allana Brittes, esposa e filha de Edison. Outros quatro acusados de envolvimento foram absolvidos.
O caso tinha sete réus e destes, cinco eram acusados de homicídio. Edison foi o único condenado pelo assassinato do jogador. O empresário já estava preso há mais de cinco anos.
Daniel Corrêa Freitas foi encontrado morto em 2018. Ele estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado, segundo a polícia. Na época o jogador tinha contrato com o São Paulo, mas estava emprestado para o São Bento.
As sentenças
Cristiana Rodrigues Brittes recebeu seis meses de prisão e um ano de reclusão (regime aberto). Ela foi condenada por fraude processual e corrupção de menores
A filha, Allana Emilly Brittes ficará presa em regime fechado por seis anos, cinco meses e seis dias. A ré responde por fraude processual, corrupção de menores e coação.
Na lista de absolvição total estão David Willian Vollero Silva, Ygor King e Eduardo Henrique Ribeiro da Silva. Já Evellyn Brisola Perusso foi absolvida apenas da acusação de fraude processual. (Da Redação)