A chegada do fim do ano motiva muitas pessoas a viajar para aproveitar as tradicionais festas da época. Algumas medidas são necessárias para evitar que o momento de lazer se transforme em transtorno, sendo a revisão no veículo uma das principais. A manutenção preventiva evita problemas no meio do caminho e gastos inesperados. Vale ressaltar que o trabalho deve ser realizado por profissional especializado.

Luiz Belline, de 66 anos, sócio-proprietário de uma oficina mecânica de Sorocaba, informa que o ideal é fazer a revisão a cada dez mil quilômetros rodados. Segundo ele, deve-se examinar, principalmente, os freios, as correias, a suspensão, os pneus, as luzes e a parte elétrica. Devido às altas temperaturas registradas recentemente, a averiguação da refrigeração também é primordial. A recomendação vale, sobretudo, para quem vai à praia. “Com esse calorão, se o sistema de refrigeração não funcionar direito, o carro esquenta e para na estrada”, explicou o mecânico.

O técnico de manutenção mecânica Cassius Vinicius Peixoto, de 31 anos, funcionário de outra oficina, inclui a troca de óleo do motor e a verificação de possíveis vazamentos na lista de medidas essenciais. De acordo com ele, o acompanhamento preventivo frequente gera economia. Isso porque, com a constatação prévia de defeitos, eles podem ser resolvidos antes de causar problemas maiores. Dessa forma, não é necessário efetuar a manutenção corretiva, cujo custo é maior. Além disso, se estiver com a situação em dia, o veículo tem menos chances de parar nas vias. Assim, o condutor evita gastos desnecessários com o acionamento de guincho, por exemplo.

“A (manutenção) preventiva é você fazer a revisão (e a troca) de itens que estão próximos do fim da vida útil. E a corretiva é quando o carro já quebrou e não tem como fazer uma preventiva”, esclareceu Peixoto.

Após o seu automóvel sofrer panes em estadas durante viagens várias vezes, o vendedor Wander dos Santos, de 67 anos, passou a levá-lo regularmente para revisão. Ontem (20), o veículo estava em avaliação na oficina de Belline, pois Santos vai viajar com a família para Goiás. “Tem que fazer uma revisão de ponta a ponta, até para não correr o risco de parar na estrada, porque, agora, a demanda de seguro é muito grande. Se precisar de um seguradora na estrada para guinchar o carro, vai demorar um dia e, às vezes, até dois, comentou, com base nas suas próprias experiências. (Vinicius Camargo)