Violência doméstica e lesão corporal
Homem é preso suspeito de arrancar parte de orelha da companheira e esfaquear cunhada
O caso ocorreu no bairro do Éden, em Sorocaba, na tarde de domingo (17)
Um homem foi preso em Sorocaba, na tarde de domingo (17), suspeito de arrancar parte de uma orelha da companheira com uma mordida e de esfaquear a cunhada. O caso ocorreu no bairro do Éden.
Segundo o boletim de ocorrência, a companheira, de 25 anos, mantém uma união estável com o agressor, de 26 anos, e tem um filho com ele. A vítima contou que o casal vinha se desentendendo há algum tempo, pois o acusado não aceitava o fim do relacionamento. No domingo, após nova discussão, o suspeito começou a agredi-la com socos e chutes. Em seguida, a jogou no chão, agarrou-a pelo pescoço e mordeu a sua orelha esquerda.
Ao presenciar as cenas, a irmã da mulher, de 18 anos, que mora com o casal, tentou defendê-la, mas também acabou agredida. Ela foi esfaqueada no rosto e na perna direita, além de ter levado uma mordida no braço direito.
Ainda conforme o BO, quando as vítimas começaram a gritar por socorro, o acusado fugiu a pé. Nesse momento, elas acionaram a Polícia Militar. Os policiais iniciaram buscas e o encontraram no mesmo bairro. Assim que viu a viatura, ele tentou fugir, mas os agentes conseguiram capturá-lo.
O agressor foi levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde houve a autuação em flagrante por violência doméstica e lesão corporal. Ele foi encaminhado para a carceragem do Plantão Norte, permanecendo à disposição da Justiça. A faca usada nos crimes não foi localizada. A DDM investiga o caso.
A companheira do suspeito foi levada pelo Corpo de Bombeiros para o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). Além da perda de parte da orelha, ela ficou com hematoma na cervical e no lado direito da face. A irmã dela foi encaminhada à Unidade de Pronto de Atendimento (UPÁ) do Éden pelo Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu). A jovem teve lesões no lado direito do rosto, assim como na perna e no braço direitos. Segundo o registro policial, não há previsão de alta para ambas. (Da Redação)