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Secretário de Desenvolvimento Social renova programa VivaLeite com 121 municípios

Assinaturas dos convênios ocorreram hoje (13) em Sorocaba; secretário também garantiu a inauguração de mais um Bom Prato e uma Casa Terapêutica na cidade em 2024

13 de Dezembro de 2023 às 14:03
Vanessa Ferranti [email protected]
Prefeito Rodrigo Manga renova convênio do VivaLeite ao lado da secretaria municipal da Cidadania, Ana Cláudia Fauaz, e do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento
Prefeito Rodrigo Manga renova convênio do VivaLeite ao lado da secretaria municipal da Cidadania, Ana Cláudia Fauaz, e do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento (Crédito: Fábio Rogério)

O secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo, Gilberto Nascimento, esteve na manhã desta quarta-feira (13) em Sorocaba para a renovação do convênio do Programa VivaLeite -- projeto do Governo do Estado existente há 30 anos. O evento foi realizado no auditório do Centro Universitário Facens. Na ocasião, os contratos foram novamente assinados por 121 prefeituras das regiões de Sorocaba, Campinas, Piracicaba e Mogiana. Ao todo, os municípios receberão 444 mil litros de leite -- quantidade que contemplará cerca de 30 mil famílias. Mais de R$ 2,3 milhões foram investidos nessas quatro regiões.

O programa VivaLeite existe desde 1993 e atualmente atende centenas de municípios paulistas conveniados. Podem receber o benefício crianças a partir de 6 meses até 5 anos e 11 meses de idade em situação de vulnerabilidade social. O alimento é liberado para quem tem o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do Governo Federal. O pedido para ter acesso ao programa deve ser realizado em um Centro de Referência em Assistência Social (Cras) das cidades.

“É um leite diferenciado, enriquecido com vitaminas A, D e Ferro, porque estamos combatendo a anemia dessas crianças. Já temos resultados. Para nós, isso é muito importante. Pensando nas gerações futuras, sabemos que tem gente que vai para a escola ou creche para se alimentar, então, o Programa VivaLeite vem para fechar esse ciclo e preparar essa criança na primeira infância”, explicou o secretário.

Os convênios entre o Estado e as prefeituras têm duração de até cinco anos. Para o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), o programa é um benefício para a população da cidade. “É um projeto super importante que atende famílias em vulnerabilidade através dessa parceria com o Governo do Estado. Nós temos que agradecer toda a parceria com o governador Tarcísio e com o secretário Gilberto Nascimento, que além da renovação do VivaLeite, está trazendo para cá o "Bom Prato" que vai atender Sorocaba e toda a nossa região”, disse o prefeito.

Bom Prato e Casas Terapêuticas

Durante o encontro, o secretário de Desenvolvimento Social afirmou também que fará em 2024 a inauguração de mais dois projetos em Sorocaba -- um Bom Prato e uma Casa Terapêutica.

De acordo com Nascimento, a cidade terá uma cozinha central e, por meio do Bom Prato Móvel, moradores de regiões periféricas de alguns municípios localizados ao entorno de Sorocaba receberão o alimento. "A nossa cozinha central vai produzir pelo menos 3 mil refeições. Vai atender municípios vizinhos, com distância de até 30 minutos, porque assim, podemos entregar essa refeição com qualidade, com a mesma temperatura”, declarou.

No início de dezembro, a Prefeitura de Sorocaba anunciou que além da unidade móvel, a cidade terá mais um ponto fixo do Bom Prato em frente à Santa Casa, na avenida São Paulo. Já a cozinha central de abastecimento ficará instalada na avenida Ipanema, na altura do número 5.800. O uso dessa área foi cedido pela administração municipal ao Governo do Estado de São Paulo, que construirá a estrutura no local.

Além do Bom Prato, o secretário também divulgou o projeto Casas Terapêuticas. O programa, criado pela atual gestão, é voltado para atender pessoas com dependência química. Segundo o secretário, a unidade será inaugurada na cidade no primeiro semestre de 2024. “ Agora, o tratamento e acompanhamento dessas pessoas serão por um período de dois anos. Acabou aquela ideia de dois meses, três meses, pouco tempo. Precisamos reconstruir a vida dessas pessoas”, finalizou Gilberto Nascimento.