Sorocaba
Vereadores abordam falta de remédios e poda de árvores
Contrato sem licitação para serviços de limpeza também é questionado
Os vereadores de Sorocaba apresentaram, nesta semana, requerimentos ao Executivo e ao Estado com pedidos de transparência e funcionalidade. Entre os assuntos, estão a solicitação de poda de árvores por meio do WhatsApp da Prefeitura, a denúncia de falta de medicamento no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e a contratação emergencial para serviços de limpeza. Confira as principais solicitações.
Zap Árvore + Segura
O vereador Péricles Régis (Podemos) pede informações sobre o funcionamento do serviço Zap Árvore + Segura, criado pela Prefeitura para facilitar a comunicação entre os cidadãos e os responsáveis pela manutenção das árvores com o objetivo de prevenir acidentes causados por árvores que apresentam risco de queda, principalmente após chuvas fortes e ventanias.
O parlamentar destaca que, apesar da validade da iniciativa, há reclamações sobre a ineficácia do serviço, com alegações de que as solicitações dos cidadãos não estão sendo atendidas apropriadamente. Péricles quer saber quantos pedidos de manutenção de árvores o serviço recebeu, quais são os principais tipos de solicitações, e qual é o percentual de pedidos atendidos e em análise.
Falta de insulina
A falta de insulina asparte na farmácia de alto custo do CHS motivou o vereador Ítalo Moreira (União Brasil) a solicitar informações e ações imediatas da Secretaria Estadual da Saúde. A insulina asparte é essencial para o tratamento de diabetes, e a sua escassez pode colocar em risco a saúde e a vida dos pacientes.
Ítalo disse que recebeu relato de um munícipe que depende do medicamento desde os 7 anos e que não o encontrou na farmácia do CHS em duas ocasiões diferentes. Ele quer saber o motivo da falta do medicamento, a previsão de normalização do estoque, e cobra medidas para evitar novas interrupções no fornecimento.
Ainda questiona quais são as estratégias para reduzir os danos aos pacientes afetados, o número de munícipes impactados, os planos para ampliar o acesso a medicamentos essenciais e os critérios para priorizar a distribuição de medicamentos.
Ítalo também questionou a Prefeitura sobre a contratação direta, sem licitação, de serviços de limpeza para vários locais da cidade, como terminais urbanos e rodoviários. O valor do contrato é de R$ 2,103 milhões, e a justificativa para a dispensa de licitação foi a urgência.
O vereador quer saber por que a Prefeitura não previu e evitou a situação de emergência, por que não realizou uma licitação formal, quais foram os riscos que justificaram a contratação direta e quais são as evidências da legalidade das contratações. Ele também questiona os motivos de não haver nova licitação após a troca da empresa contratada e quais são os planos para regularizar e realizar a licitação após 180 dias. (Wilma Antunes)