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Situação crítica

Goteiras e rachaduras em escola de Sorocaba preocupam pais de alunos

Problemas de infraestrutura no CEI 68 comprometem qualidade de ensino na unidade escolar

17 de Outubro de 2023 às 18:01
Wilma Antunes [email protected]
Goteiras e rachaduras em escola de Sorocaba preocupam pais de alunos
Goteiras e rachaduras em escola de Sorocaba preocupam pais de alunos (Crédito: Arquivo pessoal)

Problemas de infraestrutura no prédio que abriga Centro de Educação Infantil (CEI) 68 - Gladys Moeckel de Togni Amaral, como goteiras e rachaduras, têm preocupado pais e responsáveis de alunos da unidade escolar, em Sorocaba. Segundo relatos, toda vez que chove, as salas de aula ficam alagadas. Além de comprometer o ambiente de aprendizado, a situação também pode danificar equipamentos utilizados pela comunidade escolar, como aparelhos de som, projetores, ventiladores, cadeiras, carteiras, entre outros.

Nas imagens e vídeos compartilhados com a reportagem, é possível observar um projetor improvisadamente envolto em um saco de lixo na tentativa de conter a infiltração. No entanto, essa medida é insuficiente, uma vez que o saco acaba se rompendo e funcionando, de certa forma, como um chuveiro.

Mesmo com panos de chão dispostos pela sala de aula, a água não encontra limites, vazando do teto e agravando ainda mais o problema causado pela rachadura na parede. Como resultado, os alunos se veem obrigados a assistir às aulas em meio a uma situação que mais se assemelha a uma piscina do que a uma sala de aprendizado.

Após o questionamento do Cruzeiro do Sul, a Prefeitura de Sorocaba informou que, por meio da Secretaria da Educação (Sedu), enviou uma equipe técnica para verificar as necessidades de manutenção na escola nesta terça-feira (17).

De acordo com a administração municipal, a inspeção revelou que as goteiras e a infiltração de água da chuva eram causadas pelo entupimento das calhas, que foram limpas no último dia 11. Além disso, o Executivo também destacou que a Secretaria de Serviços Públicos e Obras (Serpo) realizou a poda das árvores no local como uma medida preventiva para evitar futuros transtornos.

Já em relação às rachaduras na parede, a equipe técnica da Divisão de Manutenção da Sedu investigou o caso e concluiu que a trinca na parede é resultado de movimentações na estrutura do prédio, especialmente em uma área que foi ampliada. No entanto, a análise técnica garantiu que essa movimentação não representa riscos à unidade escolar.

“Os devidos reparos estão sendo providenciados e a equipe técnica seguirá monitorando essa área”, concluiu a Prefeitura. (Wilma Antunes) 

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