Liderança Pública
Sorocaba cai no ranking da competitividade na colocação geral
Entre as cidades de mesmo porte, é 31ª no Sudeste e 45ª no país, caindo 13 posições em relação a 2022
Entre as seis cidades paulistas de mesmo porte, Sorocaba ficou na 5ª posição no Ranking de Competitividade do Centro de Liderança Pública. O estudo divulgado no final de agosto avaliou municípios das 27 unidades federativas, a partir de 10 pilares temáticos: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.
Na colocação geral da região Sudeste, Sorocaba ficou no 31º lugar, atrás de São Bernardo do Campo (9º), Ribeirão Preto (16º), Osasco (25º) e São José dos Campos (28º). Entre as cidades paulistas consideradas de mesmo porte, Sorocaba ficou à frente somente de Santo André (50ª).
Já no ranking nacional, Sorocaba ocupa a 45ª colocação, perdendo 13 posições em relação ao levantamento do ano anterior (2022). Os destaques do município foram nos pilares saneamento (21ª posição, subindo 24), acesso à educação (35ª, subindo 4), funcionamento da máquina pública (44ª, subindo 32), qualidade da educação (53ª), inovação e dinamismo econômico (54ª, subindo 8), sustentabilidade fiscal (64ª, caindo 37 posições) e inserção econômica (65ª, melhorando 12 posições).
De acordo com a pesquisa, em relação ao item saneamento foram considerados dados sobre cobertura da coleta de esgoto, de resíduos domésticos, abastecimento de água, tratamento de esgoto, destinação do lixo, perdas na distribuição e no faturamento de água.
Já no item acesso à educação, foram levados em consideração dados sobre alunos em tempo integral nos ensinos infantil, fundamental e médio, taxa de matrículas no ensino superior e no técnico e profissionalizante, além da taxa de atendimento na educação infantil.
Questionada pelo Cruzeiro do Sul sobre o desempenho do município no ranking de competitividade, a Prefeitura de Sorocaba informou que vem avançando em diversos índices apontados pelo estudo, em especial, nos setores de saneamento, economia, inovação e educação. “A atual administração sabe que ainda há muito a ser feito e segue trabalhando, dia e noite, com responsabilidade e seriedade, procurando aprimorar, cada vez mais, nas necessidades que tem uma cidade do tamanho de Sorocaba”, comentou a municipalidade em nota enviada ao jornal.
Desafios
Por outro lado, segundo o ranking do CLP, a cidade tem como desafios o acesso à saúde (320ª posição, caiu 12), qualidade de saúde (305ª, caiu 12), telecomunicações (278ª, também caiu 12), meio ambiente 242ª (subiu 12 posições), segurança (150º, subiu 12), capital humano 110ª, caiu 12).
Conforme o estudo, no item acesso à saúde foram consultados dados sobre atendimento pré-natal, cobertura da atenção primária, de saúde suplementar e vacinal. Na qualidade de saúde, os dados considerados foram: desnutrição na infância, mortalidade materna e na infância, mortalidade por causas evitáveis e obesidade na infância.
E em telecomunicações, os dados considerados foram: acessos de banda larga, acessos de banda larga de alta velocidade e fibra ótica e acessos de telefonia móvel 4G.
Região Metropolitana
Entre os 100 municípios melhores colocados na região Sudeste, além de Sorocaba, somente dois da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) aparecem na lista: Tatuí, na 85ª posição, e Itu (92ª). Salto ficou uma posição abaixo, em 101º lugar.
Além disso, o estudo apontou que o maior recuo de posicionamento ocorreu com São Roque, também da RMS, que ficou na 275ª colocação, com queda de 126 posições em relação à pesquisa anterior. E em termos de presença entre as últimas colocações no ranking geral, o Estado de São Paulo possui somente um representante entre as 100 últimas colocações no ranking geral: Ibiúna, que ocupa a 346ª colocação, após recuar 37 posições na comparação com o estudo de 2022.
São Paulo
O Estado de São Paulo foi eleito, pela 9ª vez consecutiva, a unidade federativa mais competitiva do País pelo CLP. O ranking avaliou os Estados em cerca de 100 indicadores considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública. São Paulo ficou na primeira colocação nos quesitos educação, infraestrutura e inovação.
Outros destaques foram nos temas de sustentabilidade ambiental, sustentabilidade social e potencial de mercado, nos quais o Estado ficou na segunda colocação nacional. (Da Redação)