O arcebispo metropolitano de Sorocaba, Dom Julio Endi Akamine, recebeu na quinta-feira (3) o projeto do Monumento do Centenário da Arquidiocese, elaborado pelos arquitetos Ricardo Bandeira e Márcia Leitão. As comemorações dos 100 anos, iniciadas no dia 4 de julho, seguem até o mesmo dia e mês de 2024. A primeira atividade oficial do programa foi a missa de abertura do Ano Jubilar da Arquidiocese, presidida pelo arcebispo na Catedral Metropolitana. O lançamento do selo personalizado, produzido pelos Correios na Casa da Moeda do Brasil, foi mais uma ação realizada para o centenário da arquidiocese.

O monumento a ser erigido no pátio frontal do prédio do Seminário Arquidiocesano São Carlos Borromeu, em fase de restauração, na avenida Eugênio Salerno, no centro da cidade, terá aproximadamente três metros de altura. Serão três pilares unidos em um design moderno de pedras de mármore transparente. O especialista em mármore Paulo Cominato assessora a escolha do tipo da pedra ideal. O significado desse monumento está fundamentado em representações teológicas. Os pilares remetem aos pilares da Igreja Católica: Tradição, Magistério e Sagrada Escritura.

“Os três pilares da Igreja Católica estão entrelaçados para sustentar a fé e a doutrina e garantir que, mesmo com o passar dos séculos, esta se mantenha incorruptível. De modo que nenhum deles existe sem os outros. E, assim, juntos, sob a mesma ação do Espírito Santo, continuem eficazmente e harmonicamente cada um ao seu modo, a salvação dos homens”, diz a argumentação dos arquitetos.

O design dos Três Pilares do monumento remete também à visualização das Três Pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Há, também, na interface dos pilares, a base menor, que é a representação da Arquidiocese de Sorocaba em 100 anos de história de sua fundação. Junto a esse pilar, a placa com a logomarca do centenário representa a celebração histórica da data de 4 de julho de 2024, como o marco dessa efeméride.

A iluminação noturna aos Três Pilares, com a elevação das luzes ao céu, significa a luz de Cristo, que emana deste local histórico da Cúria Metropolitana à caminhada dos 100 anos de fundação da Diocese.

As quatro bases retangulares na parte superior dos pilares, com vidros brancos translúcidos, são, ao conjunto visual, as pontas de uma cruz que manifesta na sua brancura a pureza da ressurreição.

O projeto do monumento foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio (CMDP), presidido pelo arquiteto Alberto Streb. (Da Redação)