A Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba, por meio da Zoonozes, confirmou, nesta segunda-feira (24), a terceira morte por dengue na cidade em 2023. Segundo a pasta, a vítima é um homem de 58 anos. O óbito ocorreu em maio. A SES não informou a região onde ele morava.

De acordo com a secretaria, neste ano, o município contabiliza, até o momento, 4,5 mil casos da doença. São 4.423 são autóctones (locais), 75 importados e dois indeterminados. Não há suspeitas em investigação. Além disso, foram detectados três casos de chikungunya.

Sorocaba teve a primeira morte por dengue no dia 13 de abril, sendo a vítima uma mulher de 59 anos. Já em 25 de maio, um homem de 33 anos faleceu em decorrência da doença.

Cuidados são essenciais

Conforme a SES, desde maio, o número de novos casos vem diminuindo. “A população, contudo, nunca deve flexibilizar os cuidados e continuar seguindo as recomendações”, frisa. A lista de cuidados necessários pode ser conferida no site da Prefeitura.

A pasta, igualmente, realiza ações de prevenção e combate à dengue, assim como a outras arbovidores. Uma delas são as visitas porta a porta, nas quais equipes vão aos imóveis para a busca ativa de possíveis casos da doença. Eles também orientam os moradores sobre os sintomas e prevenção, bem como removem potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti e aplicam larvicida.

Há, ainda, as visitas de rotina. Nelas, mesmo quando não há caso positivo, as equipes vão às residências para orientar a respeito de sinais da doença e como preveni-la, além de outras medidas combativas. A nebulização é mais uma iniciativa, cujo objetivo é eliminar as formas adultas do mosquito vetor possivelmente infectadas com o vírus. Dessa forma, controla-se a disseminação da dengue em uma determinada região. A secretaria informa que, até agora, foram efetuadas mais de 230 mil visitas domiciliares.

Outro trabalho é o “Mutirão de arrastão”, em que é feita a remoção de potenciais criadouros do mosquito encontrados em imóveis, terrenos baldios e áreas verdes. Segundo a Secretaria da Saúde, caminhões já retiraram mais de 550 mil quilos de materiais dos mais variados locais e regiões.