Com 723.574 mil habitantes, o município de Sorocaba é mais populoso do que nove das 26 capitais brasileiras: Cuiabá (MT), Aracaju (SE), Florianópolis (SC), Porto Velho (RO), Macapá (AP), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Vitória (ES) e Palmas (TO). Em relação às duas últimas, as capitais do Espírito Santo e de Tocantins, a população sorocabana representa mais do que o dobro dos habitantes de Vitória (322.869) e de Palmas (302.692). Os dados fazem parte dos primeiros resultados do Censo Demográfico 2022, que foram divulgados em 28 de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do governo federal.

Segundo o Censo 2022, Cuiabá possui 650.912 moradores, seguida de Aracaju (602.757), Florianópolis (537.213), Porto Velho (460.413), Macapá (442.933), Boa Vista (413.486) e Rio Branco (364.756). Entre as dez cidades comparadas, a capital de Palmas é a possui o menor número de habitantes.

Maior crescimento

Já em relação à variação absoluta do crescimento populacional, Sorocaba também fica em primeiro lugar na comparação com as nove capitais brasileiras citadas acima. Conforme os dados, a cidade passou de 586.625 habitantes em 2010 para 723.574 em 2022, o que representa 136.949 pessoas a mais, equivalente à taxa anual de crescimento de 1,76%.

Em segundo lugar, fica Boa Vista, capital de Roraima, com o segundo maior crescimento populacional em números absolutos. A cidade possuía 284.313 habitantes em 2010 e passou para 413.486 no ano passado, o que significa 129.173 pessoas a mais, e taxa de crescimento anual de 3,17%.

Em seguida, ficou Florianópolis, em Santa Catarina, que passou de 421.240 moradores em 2010 para 537.213 em 2022, ou seja, 115.973 habitantes a mais, com taxa de crescimento anual de 2,05%. Depois, aparece a capital de Mato Grosso, Cuiabá, que tinha população total de 551.098 em 2010 e aumentou para 650.912 em 2023, isto é, 99.814 pessoas a mais, e taxa de crescimento anual de 1,36%.

Na sequência aparece Palmas, no Tocantins, que passou de 228.332 habitantes em 2010 para 302.692 no ano passado, o que representa 74.360 habitantes a mais, com taxa anual de crescimento de 2,38%.

O sexto lugar ficou com Macapá, capital do Amapá, cuja população total passou de 398.204 em 2010 para 442.933 em 2022. Ou seja, 44.729 pessoas a mais, e taxa de crescimento anual de 0,89%. Depois, aparece a capital de Rondônia, Porto Velho, cuja população total aumentou de 428.527 para 460.413, o que significa aumento de 31.886 pessoas e taxa de crescimento anual de 0,6%.

Na sequência, está Aracaju, capital de Sergipe, que tinha 571.149 habitantes em 2010 e passou para 602.757 no ano passado, segundo o Censo 2022: 31.608 pessoas a mais e taxa de crescimento anual de 0,45%. A capital do Acre, Rio Branco, passou de 336.038 habitantes em 2010 para 364.756 no ano passado, resultando em 28.718 pessoas a mais, e taxa de crescimento de 0,69%. E Vitória, no Espírito Santo, saiu de 319.738 habitantes para 322.869, somente 3.131 pessoas a mais, com taxa de crescimento anual de 0,98%.

Destaque nacional

Conforme já apontado pelo Censo 2022, o aumento absoluto de 136.949 habitantes representa um crescimento percentual de 23,34% da população sorocabana, nos últimos 12 anos, ou seja, na comparação dos dados do Censo 2010 com o Censo 2022. O levantamento atual mostrou ainda que Sorocaba teve aumento absoluto de habitantes atrás somente de três capitais: Manaus (AM), com variação absoluta de 261.533; Brasília (DF), com crescimento de 246.908 habitantes; e São Paulo (SP), que registrou aumento de 197.742 moradores. Dessa forma, Sorocaba apresentou o quarto maior crescimento populacional absoluto do País e o primeiro entre as cidades do interior.

Sorocaba ocupa, ainda, a sétima colocação geral no ranking dos municípios mais populosos do Estado de São Paulo, a 12ª posição na região Sudeste e a 27ª no Brasil.

“Esse crescimento populacional pode ser atribuído a vários fatores, como o desenvolvimento econômico da cidade, a oferta de empregos, a qualidade de vida, a infraestrutura e o desenvolvimento urbano. Além disso, Sorocaba desponta, cada vez mais, como um importante polo industrial e comercial, com uma economia diversificada que abrange diversos setores, como indústria automotiva, metalúrgica, logística, serviços, comércio, entre outros. Tudo isso tem atraído moradores, com destaque àqueles vindos da capital paulista”, comentou a administração municipal, em resposta a questionamento do Cruzeiro do Sul. (Ana Claudia Martins)