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Abuso sexual

Polícia prende líder religioso acusado de estuprar sete mulheres

O acusado cometeu os crimes em Porto Feliz; duas vítimas são adolescentes

14 de Junho de 2023 às 12:51
Cruzeiro do Sul [email protected]
As investigações foram conduzidas pela Delegacia Seccional de Sorocaba, juntamente com a Delegacia de Porto Feliz
As investigações foram conduzidas pela Delegacia Seccional de Sorocaba, juntamente com a Delegacia de Porto Feliz (Crédito: Ana Cláudia Martins (3/3/2023))

A Polícia Civil prendeu, no dia 4 de maio de 2023, um líder religioso acusado de estuprar ao menos sete mulheres, incluindo duas adolescentes, em Porto Feliz, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). A polícia divulgou os detalhes do caso apenas nesta quarta-feira (14), em coletiva de imprensa. As investigações foram conduzidas pela Delegacia Seccional de Sorocaba e pela Delegacia de Porto Feliz. 

Segundo a Polícia Civil, a apuração começou quando a primeira vítima denunciou o homem. A mulher contou que o suspeito, sob o argumento de que precisaria “abrir os caminhos espirituais” dela, a encaminhou para um ritual. Durante a prática, ele a teria estuprado. Ainda conforme a denunciante, o investigado lhe disse que o abuso deveria permanecer em sigilo, pois, se ela contasse para alguém, poderia ser punida por divindades. 

No decorrer das investigações, foram identificadas sete vítimas, sendo duas menores de idade. De acordo com a polícia, todas elas relataram ter sido abusadas de forma semelhante pelo líder espiritual.

Diante das informações coletadas, os investigadores pediram à Justiça a prisão preventiva temporária do acusado. A detenção foi autorizada, inicialmente, por 30 dias. Após a captura dele, em 4 de maio, os policiais concluíram a averiguação antes do fim desse prazo. Com isso, pediram a conversão da prisão para preventiva. Novamente, a solicitação foi atacada. Por isso, o homem continua no sistema prisional, aguardando julgamento. 

Mesmo com a conclusão do inquérito, outras possíveis vítimas podem denunciar os crimes à Polícia Civil. (Da Redação)