A Prefeitura de Sorocaba criou um Comitê de Crise de Relações Interpessoais e Combate à Violência Escolar. O grupo já realizou a primeira reunião de trabalho com o objetivo de coordenar os cuidados preventivos e outros trabalhos realizados frente à situação de alerta que envolve as unidades escolares no contexto atual.

A medida faz parte das medidas tomadas em conjunto pelas prefeituras da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), com a criação de uma cartilha de segurança e outras ações emergenciais para implantação nas escolas públicas e particulares.

O comitê é formando por representantes da Coordenação de Saúde Mental, dos CAPS IJ e CAPS ADIII, membros da Diretoria de Ensino, da Justiça Restaurativa da Coordenaria da Criança e do Adolescente, do Tribunal de Justiça, além de equipes das secretarias municipais da Educação, Cidadania e Segurança Urbana.

“A proposta é realizar a análise de eventuais problemas, definir estratégias de ação e metas a serem adotadas para gerenciamento da questão e contar com a ótica e colaboração de diversas instituições de cuidado que estão diretamente ligadas a essas demandas”, disse o secretário da Saúde, Cláudio Pompeo.

O secretário da Educação, Marcio Carrara, destacou a importância das ações conjuntas. “É muito importante compreender a visão de diferentes grupos atuantes e aplicá-las, de forma preventiva, tanto nas unidades escolares, como na orientação para os familiares dos estudantes”, observa.

“Esta ação inicial norteadora e de organização foi muito profícua. Em breve, outros encontros serão realizados para definição de um Plano de Contingência e iniciativas que serão aplicadas”, salienta a psicóloga e supervisora em Saúde da Coordenação de Saúde Mental da SES, Lívia Siviero Canavezi. 

Segurança nas escolas é debatida em audiência pública na Câmara

A segurança nas escolas foi assunto da audiência pública realizada ontem (17), à tarde, na Câmara de Sorocaba. O evento foi organizado pelo vereador Dylan Dantas (PSC), presidente da Comissão de Educação e autor de um projeto de lei que prevê a presença de um Guarda Civil Municipal (GCM) em cada unidade da rede municipal de ensino.

Dylan disse que as escolas se tornaram um ambiente insalubre e que as crianças precisam de proteção. “Precisamos prevenir tragédias ”e remediar”, defendeu. Ele lembrou dos recentes casos de ataques a escolas que ocorreram em todo o País e propôs medidas para evitar que isso se repita na cidade.

Entre os participantes da audiência pública, estavam autoridades municipais, como o secretário de Segurança Pública e Urbana, Alexandre Caixeiro, e representantes da Secretaria da Educação. Também compareceram pais de alunos, munícipes, GCMs, Polícia Militar e entidades ligadas à educação e parlamentares. (Da Redação)