Contas
Saúde ficou com 27% do orçamento no ano passado
Orçamento inicial de R$ 622 milhões foi atualizado para R$ 874 milhões, sendo que a pasta encerrou o ano com um saldo orçamentário de R$ 18,9 milhões
A Secretaria Municipal da Saúde (SES) realizou, ontem (27), no plenário da Câmara de Sorocaba, uma audiência pública para prestar contas do terceiro quadrimestre de 2022, apresentando dados de produtividade e execução orçamentária. O orçamento inicial de R$ 622 milhões foi atualizado para R$ 874 milhões, sendo que a pasta encerrou o ano com um saldo orçamentário de R$ 18,9 milhões. O orçamento próprio aplicado em saúde representou 27% do orçamento municipal, bem acima dos 15% obrigatórios.
Com 71% de recursos próprios, o orçamento total da Saúde contou ainda com R$ 240,2 milhões de verbas federais (27%) e R$ 11,5 milhões de dinheiro proveniente do governo estadual (1,33%). Os gastos com recursos humanos representaram 38% do orçamento da secretaria, somando R$ 355 milhões. Emendas parlamentares empenhadas somaram R$ 16,8 milhões, além de saldo de R$ 1,4 milhão.
Quanto à produtividade, o Secretário de Saúde apresentou um panorama do funcionamento e produtividade das unidades de saúde, dos prestadores de serviços e dos hospitais conveniados. As consultas médicas na atenção básica, entre os meses de setembro e dezembro do ano passado, somaram 182.306 atendimentos, incluindo clínica médica, pediatria, estratégia de saúde da família, ginecologia e obstetrícia. No ano, o total foi de 460 mil, 10% a mais que em 2021. Já as consultas de urgência e emergência nos sete prontos atendimentos (PAs) da rede totalizaram 102.010 atendimentos nos últimos quatro meses e 294 mil no ano, com forte crescimento em relação ao ano anterior, na casa de 73%.
Além disso, foram apresentados dados específicos de odontologia, oncologia, enfermagem, exames e demais procedimentos tanto nas unidades próprias quanto nas terceirizadas, saúde mental e auditorias abertas no ano. Por fim, foram elencados os atendimentos dos programas desenvolvidos pela secretaria, como IST/AIDS, e a atuação da vigilância em saúde, incluindo zoonoses, vigilância epidemiológica e vigilância sanitária. Durante a audiência, houve questionamentos por parte de vereadores sobre a fiscalização dos hospitais regionais e maior orçamento para a cidade. (Wilma Antunes)