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Sorocaba

Grupo protesta contra prisões de sorocabanos em Brasília

Segundo os manifestantes, moradores da região, detidos em 8 de janeiro, não são culpados

25 de Fevereiro de 2023 às 12:37
Cruzeiro do Sul [email protected]
Grupo pede liberdade aos moradores da região que foram detidos no Congresso Nacional
Grupo pede liberdade aos moradores da região que foram detidos no Congresso Nacional (Crédito: Divulgação)

Um grupo de manifestantes protestou na manhã deste sábado (25) contra as prisões de cinco sorocabanos durante os atos do dia 8 de janeiro, em Brasília. A concentração aconteceu às 9h, na praça da Bandeira. Carregando cartazes, cerca de 15 pessoas participaram da ação. Eles pedem liberdade aos moradores da região que foram detidos no Congresso Nacional.

Maria Elisabete foi quem tomou a iniciativa da manifestação. Ela conta que participou dos atos em frente aos quartéis no final do ano passado. Apesar de não conhecer as pessoas presas, se solidarizou com a situação e convocou o grupo nas redes sociais. “Eu não aceito o que estão fazendo com as pessoas que estão presas. Tem gente morrendo, não tem absorvente para as mulheres usarem, eles não quebraram nada em Brasília, apenas foram presos para mostrar a força que a esquerda tem. Tem uma senhora de 80 anos presa. Pais de famílias e trabalhadores. Senhoras têm que dormir em um colchão no chão, sem lençol, sem nada e não tem material para escovar dentes”, relatou.

Atualmente, cinco sorocabanos estão presos no Centro de Detenção Provisória II e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal: Luciano Rodrigues da Silva, Celestina de Morais Aureliano, Fabricia Lúcia da Silva, Maria do Carmo de Oliveira Fernandes e Wellington Luiz Firmino. Celestina e Fabricia estão com o nome em uma lista de soltura criada pela Procuradoria-Geral da República. Os nomes dos demais moradores da região não aparecem no documento.

De acordo com o grupo que realiza as manifestações, entres os detidos está Luciano, que morava sozinho em Araçoiaba da Serra. A família é de Mato Grosso e ele não tem condições financeiras de pagar um advogado. (Da Redação)