A empresa Flex anunciou nesta quinta-feira (19) que sua unidade em Sorocaba foi designada como "Farol de Sustentabilidade", uma distinção especial da Global Lighthouse Network (GLN), do Fórum Econômico Mundial. Assim, a planta de Sorocaba é a primeira fábrica no Brasil, e da América Latina, a receber o reconhecimento, que veio três meses depois que a fábrica da empresa na cidade foi admitida na GLN.

De acordo com a Flex, para conquistar a designação de "Farol de Sustentabilidade", a equipe de Sorocaba, em uma jornada de quase uma década, desenvolveu um ecossistema de economia circular inovador, inteligente e sustentável, que aproveita as tecnologias da 4ª Revolução Industrial (em inglês, 4ª Industrial Revolution, 4IR), incluindo um sistema de logística reversa baseado em nuvem, separação automatizada de materiais e coletores habilitados com IoT para transformar o lixo eletrônico, e reintroduzir materiais na cadeia de abastecimento, reparando, coletando e reciclando peças e materiais.

A planta em Sorocaba também reduziu o uso de energia, o consumo de água e as emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1, 2 e 3, com tecnologias 4IR, além do gerenciamento inteligente das utilidades da fábrica, como água e energia, e um painel digitalizado de emissões de CO2.

Conforme a Flex, os impactos sustentáveis da planta de Sorocaba incluem: redução das emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 em 41%; 44 mil toneladas de CO2 eliminadas da atmosfera nas emissões de escopo 3, e redução do consumo de água em mais de 30%.

“Incorporar a sustentabilidade em nossas operações de manufatura avançada é uma prioridade estratégica para a Flex, por isso é uma conquista incrível ter nossa unidade de Sorocaba nomeada como a primeira fábrica Farol de Sustentabilidade da Flex -- bem como a primeira com esse reconhecimento no Brasil”, disse Hooi Tan, presidente de Operações Globais e Cadeia de Suprimentos na Flex.

“Continuaremos a escalar nossas práticas de fabricação sustentável em nossas unidades em todo o mundo, o que nos ajudará a dar passos significativos em direção a nossos compromissos de longo prazo, incluindo atingir a neutralidade de carbono até 2040", ressalta. (Da Redação)