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Eleições 2022

Sete deputados eleitos na Região Metropolitana têm contas reprovadas

Entre os parlamentares da região, estão três federais e quatro estaduais

20 de Dezembro de 2022 às 00:01
Wilma Antunes [email protected]
(Crédito: Divulgação)

 

Sete deputados eleitos na Região Metropolitana de Sorocaba tiveram suas contas reprovadas pela Justiça Eleitoral. Entre os reprovados estão os deputados federais Vitor Lippi (PSDB), Jefferson Campos e Capitão Derrite, ambos do PL, e os estaduais Vitão do Cachorrão (Republicanos), Danilo Balas e Rodrigo Moraes, também do PL, e Maria Lúcia Amary (PSDB).

Deputados Federais 

Vitor Lippi

As falhas encontradas são sobre omissão de despesas, ausência de comprovação de despesas pagas com fundo eleitoral e recebimento de recursos de origem não identificada. Ele vai recorrer da decisão já que cumpriu “rigorosamente todos os preceitos da legislação eleitoral brasileira”.

Jefferson Campos

Foram identificados gastos irregulares pagos com recursos do fundo eleitoral e omissão de gastos nas contas parciais. Jefferson disse que já entrou com recurso para resolver a situação e aguarda análise do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Capitão Derrite

O apontamento é sobre descumprimento de prazo para entrega de documentos; ausência de comprovação de gastos eleitorais; omissão de despesa; ausência de comprovação de doações; gastos irregulares; divergências entre a movimentação financeira lançada e gastos não comprovados. Derrite disse que “na certeza de que nenhum recurso foi gasto de maneira indevida, vamos prestar os esclarecimentos necessários”.

Deputados Estaduais

Vitão do Cachorrão

Vitão teve as contas desaprovadas por descumprimento de prazo para entrega de documentos; gastos eleitorais irregulares pagos com recursos do fundo eleitoral; falta de detalhamento sobre serviços prestados; despesas realizadas antes da abertura da conta bancária e gastos eleitorais feitos antes da data inicial de prestação de contas parciais. Ele recorreu da decisão.

Danilo Balas

O TRE identificou recursos de origem não identificada; omissão de despesas e ausência de comprovação de despesas pagas com fundo eleitoral. “Nossa campanha foi realizada conforme a legislação eleitoral. Apresentaremos recurso. Não existiram gastos indevidos”, disse Balas.

Rodrigo Moraes

Não apresentou documentos relacionados a doações em dinheiro e apresentou documentos fora do prazo. As prestações de contas apresentaram divergências. Moraes afirmou que vai recorrer em respeito à “lisura e transparência realizadas durante a campanha eleitoral”.

Maria Lúcia Amary

As contas foram reprovadas por omissão de despesas e ausência de comprovação de pagamentos. A deputada disse que está interpondo recurso no TSE. “Todas as despesas são regulares e devidamente comprovadas, pautadas pela legalidade e transparência”, concluiu.