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Sorocaba

Verão aumenta riscos em 88 áreas da cidade

Locais com maiores possibilidades de inundações, alagamentos e deslizamentos de terras são os mesmo há anos

06 de Dezembro de 2022 às 00:01
Vinicius Camargo [email protected]
Avenida XV de Agosto (marginal direita do rio Sorocaba) é um dos trechos mais sujeitos a alagamentos
Avenida XV de Agosto (marginal direita do rio Sorocaba) é um dos trechos mais sujeitos a alagamentos (Crédito: CEZAR RIBEIRO (31/10/2022))

De acordo com a Prefeitura de Sorocaba, o município possui 88 áreas de risco. O balanço se mantém inalterado há vários anos. Os pontos estão espalhados por 49 localidades. Eles são monitorados pela Secretaria de Segurança Urbana (Sesu) e Defesa Civil, por meio da Operação Plano Verão 2022/2023. A ação começou no dia 1º de novembro e terminará em 23 de março do próximo ano.

Segundo a Sesu, do total de 88 pontos da cidade que oferecem risco à segurança da população, 41 são propícios a alagamentos e 21 têm possibilidades de inundação. Há, ainda, 26 locais com risco de deslizamentos de terra. As áreas de risco ficam na Vila Astúrias; Genebra; Brigadeiro Tobias; Vila São João; Vila Matilde; Vila Pelegrino; Jardim Piratininga; Vila Hortência; Vila Haro; Pinheiros; Vila Assis; Barcelona; Jardim Faculdade; Jardim Vergueiro; Campolim; Vila Jardini; Vila Zacarias; João Romão; Bairro dos Morros; Jardim Refúgio; Jardim Europa; Vila São João; Central Parque; Jardim Simus; Parque Esmeralda; Jardim Marli; Jardim Itanguá; Trujillo; Vila Barão; Jardim Baronesa; Jardim Aeroporto; Jardim Nova Esperança; Jardim Abatiá; Mineirão; Jardim Guadalupe; Retiro São João; Jardim Maria do Carmo; Jardim Abaeté; Jardim Santo André; Parque São Bento II; Parque Vitória Régia II e III; Jardim Marco Antônio; Jardim Pacaembu; Éden; Vila dos Dálmatas; Vila Carvalho; Centro; e avenida Dom Aguirre.

Operação Plano Verão

A Vila Astúrias (foto) e Genebra, em Brigadeiro Tobias, estão entre 26 as áreas onde pode ocorrer deslizamentos - EMÍDIO MARQUES (13/1/2020)
A Vila Astúrias (foto) e Genebra, em Brigadeiro Tobias, estão entre 26 as áreas onde pode ocorrer deslizamentos (crédito: EMÍDIO MARQUES (13/1/2020))

Ainda conforme a secretaria, a Operação Plano Verão visa, justamente, oferecer proteção a quem vive nessas áreas, diante de possíveis problemas. Para tanto, busca a coesão, organização e implantação de protocolos de atuação das forças de segurança, como Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

De acordo com a pasta municipal, por meio da ação, também são efetuadas medidas mitigadoras. Os trabalhos incluem podas, limpezas de bocas de lobo, preparação de viaturas e equipamentos, providências para evitar possíveis situações de crise e, na ocorrência dessas, amenizar da forma mais eficaz.

Nesse sentido, a Sesu informa que a Defesa Civil, igualmente, montou uma comissão gestora do Plano Verão. O grupo é formado por representantes de todas as secretarias municipais e de outros órgãos de segurança da cidade. A intenção é “manter contato permanente entre os setores, a fim de promover ações rápidas, em eventuais casos de emergência. A mobilização conta, inclusive, com o apoio do Saae Sorocaba e da Urbes - Trânsito e Transportes”, diz a secretaria.

Vitória Régia II e III (foto), assim como o bairro Pinheiros e a Vila Assis estão na rota das inundações - FÁBIO ROGÉRIO (9/12/2021)
Vitória Régia II e III (foto), assim como o bairro Pinheiros e a Vila Assis estão na rota das inundações (crédito: FÁBIO ROGÉRIO (9/12/2021))

Além disso, a operação auxilia na manutenção do estoque de materiais de primeira necessidade. Os itens são usados para atender a famílias eventualmente afetadas por calamidades. São eles: cestas básicas, colchões e água potável, dentre outros.

Situações de emergência podem ser comunicadas pelos telefones 199 (Defesa Civil e Guarda Civil Municipal (GCM); 193 (Corpo de Bombeiros) e 190 (Polícia Militar). Todos possuem plantão 24 horas.

O Cruzeiro do Sul questionou a Prefeitura sobre as medidas que tem adotado para tentar reduzir o número de áreas de risco. Porém, não obteve retorno. A reportagem ainda perguntou de que maneira os moradores desses pontos são orientados e quais as medidas a serem tomadas em casos de danos. No entanto, esse questionamento também não foi respondido até o fechamento desta edição. (Vinicius Camargo)

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