Sorocaba
Escuridão e chuva marcam 1º dia de comércio noturno
Lojas do Centro farão horário estendido até dia 23 de dezembro

Chuva e escuridão marcaram o primeiro dia de horário estendido das lojas do Centro de Sorocaba. Os leds que decoram os prédios e monumentos da cidade se contrastaram com as ruas Dr. Braguinha e Souza Pereira, que estavam com as luzes dos postes apagadas. Com público tímido por conta da garoa, algumas famílias aproveitaram o baixo movimento para dar a famosa “olhadinha” com mais calma. O décimo terceiro também é um combustível para que a economia local se aqueça neste Natal.
Nas ruas do Centro, com olhares atraídos pelas promoções exibidas nas vitrines dos comércios, os consumidores já começaram a encher as sacolas de compras de fim de ano. Ontem (5) foi o primeiro dia do horário estendido,das 9h às 22h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 18h, aos sábados e domingo.
A agente de viagens Thamara Rodrigues, de 27 anos, foi com o irmão Matheus Oliveira, 26, e com a mãe Kátia Rodrigues, 51, para ver as tendências para 2023 nas lojas. A família subia a rua Dr. Braguinha, totalmente escura, quando foi abordada pela reportagem. “Falta iluminação. A rua inteira está apagada, são as luzes das próprias lojas que ajudam. Mas o horário estendido ajuda bastante, principalmente para quem trabalha durante o dia, que é o nosso caso. A gente chegou aqui por volta das 18h20, logo depois da Copa. Não está chovendo muito forte, então é tranquilo”, afirmou Thamara.
A dona de casa Jaqueline Braz, 37 anos, também foi com a família para o Centro. Ela estava acompanhada do marido César Vinícius, 33; da sogra Vera Lúcia, 56, e do filho Vinícius Silva, 4. “Como é o primeiro dia, ainda não conseguimos analisar as ofertas direito. Estivemos aqui pela manhã, mas como sabíamos que as lojas iam ficar abertas até mais tarde, voltamos agora à noite para ver as coisas com mais calma. Mas a chuva não espantou a gente não, tá de boa”, disse Jaqueline.
O Cruzeiro do Sul questionou a Prefeitura de Sorocaba e a CPF Piratininga sobre a falta de iluminação nas ruas do Centro, mas não recebeu respostas até o fechamento desta edição. (Wilma Antunes)