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Tarcísio chama três deputados da RMS para a equipe de transição

Grupo vai se inteirar da situação atual dos diversos setores da administração paulista e preparar as ações do novo governo

23 de Novembro de 2022 às 00:47
Wilma Antunes [email protected]
Coordenador do governo de transição em São Paulo, Guilherme Afif Domingos
Coordenador do governo de transição em São Paulo, Guilherme Afif Domingos (Crédito: Reprodução)

Três deputados da região de Sorocaba fazem parte da equipe de transição do governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos). O anúncio foi feito nesta terça-feira (22) pelo coordenador do governo de transição em São Paulo, Guilherme Afif Domingos. Ao todo, 106 nomes foram confirmados para preparar o terreno da nova gestão paulista, divididos em oito grupos.

Deputado federal reeleito Derrite (PL), de Sorocaba - Divulgação
Deputado federal reeleito Derrite (PL), de Sorocaba (crédito: Divulgação)

Guilherme Muraro Derrite, deputado federal reeleito Capitão Derrite (PL), de Sorocaba, vai fazer parte da equipe que definirá as ações nas áreas da Segurança Pública e Administração Penitenciária. O parlamentar é um dos integrantes do grupo mais inteirados sobre os dois temas, já que foi ele quem elaborou o capítulo do plano de governo de Tarcísio que trata sobre as mesmas questões.

Na semana passada, inclusive, a imprensa nacional cogitou a possibilidade de Derrite assumir a Secretaria da Segurança Pública no futuro governo. A assessoria do deputado, entretanto, disse que a informação era, por ora, um “rumor”.

Deputada federal eleita Simone Marquetto (MDB), de Itapetininga - Reprodução
Deputada federal eleita Simone Marquetto (MDB), de Itapetininga (crédito: Reprodução)

A deputada federal eleita Simone Marquetto (MDB), ex-prefeita de Itapetininga, foi nomeada para o grupo de Desenvolvimento Social, Mulheres e Direitos da Pessoa com Deficiência. Para essa mesma área também foi escolhida a deputada estadual Rita Passos (Republicanos), de Itu.

Deputada estadual Rita Passos (Republicanos), de Itu - Reprodução
Deputada estadual Rita Passos (Republicanos), de Itu (crédito: Reprodução)


Trabalho responsável

Ao Cruzeiro do Sul, Simone disse que espera realizar um trabalho responsável. “Tudo aquilo que for bom, como a Casa da Mulher e as políticas públicas que garantem os direitos da pessoa com deficiência, deve ser mantido e ampliado para se somar às novas ações do governo. Este momento é um momento de transição, quando vamos contribuir para que o Estado de São Paulo siga sendo a locomotiva deste País”, destaca a ex-prefeita de Itapetininga.

Os parlamentares não precisam se ausentar de suas funções na Câmara Federal ou na Assembleia Legislativa de São paulo (Alesp) durante o trabalho de transição. A reportagem questionou Derrite sobre suas expectativas para o trabalho no governo, mas o deputado respondeu que não vai se manifestar sobre o assunto. Já o contato com Rita Passos não foi possível até o fechamento desta reportagem.


Secretários em potencial

Segundo o coordenador do governo de transição, Guilherme Afif Domingos, a lista da equipe contém integrantes com potencial para assumir o secretariado a partir de janeiro, mas os novos representantes das pastas ainda não estão definidos e alguns devem começar a ser anunciados ainda esta semana.

Fazem parte do grupo de Coordenação Geral, o ex-diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Arthur de Lima; a assessora de imprensa Lais Vita; a engenheira Priscilla Perdicaris e o economista Nelson Costa.

Entre os integrantes, Tarcísio também escolheu bolsonaristas como o deputado estadual Frederico d’Avila (PSL); a deputada estadual Valeria Bolsonaro (PL); a deputada federal Rosana Valle (PL); o presidente da Ceagesp, Coronel Mello de Araújo; o empresário Filipe Sabará e a vereadora Sonaira Fernandes (Republicanos).

Afif informou que o número de secretarias deve se manter similar ao da estrutura atual -- que contempla 28 pastas, sendo quatro especiais e a Procuradoria Geral do Estado. No entanto, Tarcísio planeja readequar algumas secretarias, seja desmembrando ou unificando cargos.

“O que vai ter é remanejamento de áreas ou até mudanças de nomes. Quem define a estrutura é a missão. Por missões desse governo você tem de ter uma estrutura para fazer cumprir aquela missão. Você tem de remanejar e até ter secretarias, como a Secretaria da Mulher, conforme o prometido, mas será outra, transformada”, conclui Afif. (Wilma Antunes)

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