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Contaminação

Votorantim registra mais um caso de varíola dos macacos

Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a cidade passou de seis para sete casos de varíola nesta segunda-feira (10)

10 de Outubro de 2022 às 18:30
Thaís Marcolino [email protected]
Com a confirmação da primeira morte por varíola dos macacos em São Paulo, o total de óbitos pela doença no País subiu para seis
Com a confirmação da primeira morte por varíola dos macacos em São Paulo, o total de óbitos pela doença no País subiu para seis (Crédito: Divulgação/ Fiocruz)

Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Votorantim passou de seis para sete casos de varíola dos macacos nesta segunda-feira (10). De acordo com o município, o paciente é do sexo masculino, tem 15 anos, vindo de Minas Gerais há menos de duas semanas, e o jovem apresenta quadro leve e segue isolado.

Com o novo caso, a Região Administrativa de Sorocaba, formada por 79 municípios, passa a ter 56 confirmações do vírus monkeypox. Entre as cidades estão: Botucatu (1), Campina do Monte Alegre (1), Cerquilho (1), Conchas (1), Fartura (1), Guareí (1), Itapetininga (5), Itararé (1), Itu (3), Mairinque (1), Piedade (1), São Roque (3), Sorocaba (29) e Votorantim (7). Em todo Estado, 3.847 casos foram confirmados, 1.050 suspeitos e 8.974 descartados.

Sintomas e prevenção

Os principais sintomas, segundo os especialistas, é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus, caroço no pescoço, axila e virilhas, febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço e dores musculares.

Para evitar a infecção, algumas orientações: evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele, evitar beijar, abraçar ou manter relações sexuais com alguém infectado, higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel, não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e usar máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.

Macaco não tem culpa

Apesar do nome, o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e a prevalência de transmissão é de contato íntimo e sexual. (Thais Marcolino)