O futuro do País está nas mãos dos mais de 156 milhões de brasileiros aptos a ir às urnas no próximo domingo (2). Inicialmente, os eleitores escolherão seus representantes para ocupar os cargos de deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente. Embora muitas pessoas já tenham escolhido os seus candidatos, não é todo mundo que conhece os sistemas majoritário e proporcional, usados para contabilizar os votos para determinados cargos.

No sistema majoritário, vence o candidato que receber mais votos na eleição. Se nenhum dos concorrentes conseguir alcançar 50% dos votos válidos, os dois candidatos mais votados disputam o segundo turno no dia 30 de outubro. É por esse método que serão escolhido governadores, e o presidente da República. O Senado tem um turno só.

Já no sistema proporcional -- contabiliza votos de deputados federais e estaduais -- é preciso aplicar o quociente eleitoral e o quociente partidário para se chegar ao resultado final. O quociente eleitoral é definido pela soma dos números de votos válidos (apenas votos de legendas e votos nominais), dividido pelo número de cadeiras em disputa. Somente partidos isolados que atingem o quociente eleitoral têm direito a alguma vaga.

Desta forma, para saber quais deputados vão compor o Poder Legislativo, é necessário saber, primeiramente, quais foram os partidos políticos vitoriosos para, depois, dentro de cada agremiação que obteve um número mínimo de votos, verificar quais foram os candidatos mais votados. Nas eleições proporcionais, atribui-se a vitória ao partido e não a quem foi eleito.

Segundo turno

No segundo turno das eleições, participam somente os candidatos que concorrem aos cargos de presidente e governador. Conforme definição da Constituição Federal, há uma regra para os casos de morte, desistência ou impedimento legal de candidato antes de realizado o segundo turno. Nesses casos, é convocado, entre os remanescentes, aquele de maior votação no primeiro turno. (Wilma Antunes)