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Julgamento

Acusado é condenado por tiros e morte em loja de conveniência

Crime ocorreu há quase três anos, em posto de combustíveis de Sorocaba, e rendeu 14 anos de prisão por homicídio qualificado

22 de Setembro de 2022 às 20:07
Cruzeiro do Sul [email protected]
 Veículo utilizado no homicídio foi apreendido: imagens das câmeras de segurança ajudaram nas investigações
Veículo utilizado no homicídio foi apreendido: imagens das câmeras de segurança ajudaram nas investigações (Crédito: DIVULGAÇÃO POLÍCIA CIVIL)

Em julgamento que durou a tarde inteira desta quinta-feira (22), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) condenou a 14 anos de prisão, por homicídio qualificado, Marco José Pupo de França, acusado de matar um jovem de 26 anos a tiros, em novembro de 2019, em Sorocaba.

A sentença deve ser, segundo o veredicto, cumprida em regime fechado e foi proclamada quase três anos após o crime. No julgamento, o réu foi absolvido de outro crime, tentativa de homicídio contra outra pessoa.

Em nota, o advogado de defesa do acusado, Adriano Castilho Renó, informou que foram respeitados os direitos e garantias constitucionais das partes, que seu cliente contribuiu para o ‘deslinde processual, confessando a prática criminosa em face de Lucas, declarando justa a pena aplicada pelo conselho de sentença.‘

A morte

Em 21 de novembro de 2019 foi instaurado inquérito pela Polícia Civil para elucidar a morte do atendente Lucas Roberto Oliveira, que trabalhava na loja de conveniência de um posto de combustíveis localizada na esquina entre as avenidas Dom Aguirre e São Francisco, no bairro de Santa Rosália. A investigação apontou morte por tiros por volta das 6h do dia anterior. O crime teria sido motivado por uma discussão, causada pelo fato de Lucas pedir para Marco José parar de fazer bagunça no estabelecimento.

O jovem foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com pelo menos sete ferimentos de tiros. Ele foi encaminhado em estado grave para o Conjunto Hospitalar de Sorocaba, mas sofreu uma parada cardíaca e morreu no hospital.

O posto tinha câmeras de segurança. As imagens ajudaram a investigação feita pela polícia. (Da Redação)