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Câmara Municipal de Sorocaba vota desapego consciente

Vereadores discutem proposta que cria um dia específico para arrecadar objetos e doar a famílias carentes

22 de Setembro de 2022 às 00:01
Wilma Antunes [email protected]
Fachada da Câmara Municipal de Sorocaba.
Fachada da Câmara Municipal de Sorocaba. (Crédito: Vinícius Fonseca (16/7/2020))

 

O desapego consciente pode se tornar ainda mais frequente na vida do sorocabano. E ganhar uma política pública. Isso porque a Câmara Municipal aprecia hoje (22), em primeira discussão, o projeto de lei que cria um dia específico para arrecadar objetos e doar às famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A sessão ordinária começa às 9h e, por conta do período eleitoral, não será transmitida nas redes sociais do Poder Legislativo.

A iniciativa é do vereador Rodrigo do Treviso (União) e busca promover educação ambiental por meio do descarte consciente de materiais em adequadas condições de reutilização, evitando o desperdício e geração de lixo no meio ambiente. Conforme consta no documentos, consideram-se apropriados para doação os seguintes objetos: brinquedos, calçados, roupas, equipamentos de informática, móveis, livros, eletrodomésticos, geladeiras, fogões, máquinas de lavar, colchões, material de higiene e limpeza, utensílios domésticos e sobras de materiais de construção em condições de reutilização.

As pessoas interessadas em colaborar com a ação terão de se cadastrar pelo site da Prefeitura e custear o transporte para a retirada dos materiais doados. O Poder Executivo ainda poderá, em parcerias com outras entidades, realizar campanhas educativas e orientação da necessidade do descarte correto.

Na justificativa, Rodrigo destacou que os seres humanos devem “cuidar e proteger” o meio ambiente e a biodiversidade. “É necessário instituir o ‘Dia do Desapego Consciente’, que consiste em receber doações de materiais reutilizáveis, promovendo a correta destinação final, beneficiando famílias carentes através da reutilização e evitando descarte inadequado no meio ambiente”, diz trecho do documento.

Ainda consta em primeira discussão o projeto de lei de Fernando Dini (MDB), que cria a classificação “animal comunitário”. O objetivo da proposta é garantir mais proteção aos animais de rua, que são cuidados por várias pessoas. Se a norma for aprovada, as casinhas e vasilhas com ração e água ofertadas aos animais pela população não poderão ser removidas. Quem tirar esses itens dos locais que foram instalados poderá ser responsabilizado por maus-tratos. Casinhas e abrigos poderão ser colocadas em vias públicas, escolas ou empresas públicas e privadas. No entanto, animais silvestres como passarinhos, jabutis e primatas não serão considerados comunitários pela norma.

Extraordinária

Logo após a sessão ordinária, por volta das 13h, será realizada uma extraordinária para tratar sobre taxa de administração para o custeio das despesas administrativas da Funserv; revisão da Planta Genérica de Valores; e medidas para implementar o programa habitacional de Sorocaba. Todas as iniciativas são de autoria do Executivo. (Wilma Antunes)