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Entrevista

Governo considera Mairinque um ‘vetor de progresso’, diz Gemente

15 de Setembro de 2022 às 00:01
Wilma Antunes [email protected]
Prefeito Antônio Alexandre Gemente participou de live ontem na FUA
Prefeito Antônio Alexandre Gemente participou de live ontem na FUA (Crédito: EDNILSON JODAR LOPES (14/9/2022))

O prefeito de Mairinque, Antônio Alexandre Gemente, o Toninho (PSD), de 77 anos, esteve ontem (14) na Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), mantenedora do jornal Cruzeiro do Sul e do Colégio Politécnico. Ele participou de uma entrevista, conduzida pelo jornalista Fernando Guimarães, transmitida ao vivo nos canais oficiais da instituição.

Com população estimada em 47.723, de acordo com o Censo de 2021 do IBGE, Mairinque é um dos 27 municípios da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). Para Toninho, o município é promissor e pode ser considerado um “vetor de progresso”. Isso porque, segundo ele, o governo estadual enxerga Mairinque em uma posição estratégica para investimentos em transporte rodoviário e ferroviário e que também privilegia o marítimo, pois leva mercadoria ao porto.

“Está vindo investimento da iniciativa privada, de Mato Grosso do Sul, a bitola larga que já liga ao Porto de Santos. Agora o intermodal vem de trem e tem os galpões para as cargas. Essas mercadorias, para importação ou exportação, serão transportadas em veículos menores. Logo, vai desobstruir a entrada para a Capital. Economicamente, isso é um vetor de progresso, nós estamos buscando exatamente isso. Então essa proposta do Governo do Estado veio ao encontro”, disse.

Toninho ainda comentou sobre o caso da CEI da Câmara Municipal, criada no mês passado para investigação do não cumprimento de determinação judicial referente à exoneração de 109 funcionários comissionados da Prefeitura. A denúncia contra o prefeito foi rejeitada pelo Poder Legislativo no dia 5 de setembro.

“Administrações passadas, inclusive a que me antecedeu, fizeram reformas administrativas e criaram determinados cargos não compatibilizados para livre provimento, que são chamados cargos de confiança, da Constituição. O Ministério Público, no mandato de meu antecessor, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) e essa ação foi julgada procedente. A decisão judicial fixava um prazo de 120 dias para tomar as providências. Não é o prefeito que encontra os prazos. Eu sabia da decisão, mas não me cabia contar prazo”, justificou.

A live está disponível no Facebook e Youtube oficiais do Cruzeiro e pode ser conferida por quem não conseguiu acompanhar o bate-papo em tempo real. (Wilma Antunes)