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Saúde

Dengue: Votorantim registra 643 casos positivos este ano

Secretaria de Saúde investigou 1.964 notificações até 9 de setembro. Não houve nenhuma morte. Regiões com maior número de ocorrências: Jardins Clarice e Serrano e Rio Acima

14 de Setembro de 2022 às 17:16
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Doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti
Doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti (Crédito: Divulgação/Governo do Estado São Paulo)

Até o dia 9 de setembro, Votorantim registrou 643 casos positivos de Dengue durante todo o ano de 2022. Com 1.964 notificações, 643 casos foram confirmados da doença, totalizando uma taxa de 32,7% de confirmação entre os suspeitos. Nenhum dos casos chegou a óbito. Isso é o que mostra o Boletim Epidemiológico de Arboviroses.

Dos casos confirmados, 639 pessoas contraíram a doença na cidade. O maior número de ocorrências está nas proximidades da Unidade Básica de Saúde (UBS) Clarice, com 197 notificações, na UBS Jardim Serrano, com 112 notificações e a UBS Rio Acima, com 62 notificações.

A doença

A fêmea do mosquito Aedes Aegypti é responsável pela transmissão das doenças: dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A contaminação é feita pela picada do animal infectado, que necessita do sangue humano para o amadurecimento dos ovos para a reprodução.

De início, as três doenças têm quadro similar, febre, dores de cabeça e dores corporais. A dengue evolui para febre contínua e a maioria dos pacientes apresenta melhora após a evolução clínica da doença, mas em casos raros, pode causar hemorragias e complicações que podem levar a óbito.

A zika evolui para exantema (vermelhidão pelo corpo) e conjuntivite sem secreção. A chikungunya evolui para um quadro de febre alta, subaguda ou crônica e artralgia (dor nas articulações), em alguns casos a artralgia pode permanecer por um tempo após a cura da doença e o agravamento da doença pode levar a óbito, em casos raros. A febre amarela evolui para o estado febril agudo e ao quadro de icterícia (amarelamento da pele e olhos).

Em caso de contaminação, os pacientes devem tomar alguns cuidados. “Em todos os casos é muito importante a hidratação. Aumentar o consumo de água e soro de reidratação oral. Usar repelente para evitar a transmissão da doença. Fazer repouso e, em casos mais graves, (grupos de risco ou pessoas com sinais de alarme) devem receber medicações conforme prescrição médica”, explica a chefe do Serviço de Vigilância Epidemiológica de Votorantim, Siméia Abe Paes.

(Da Redação)