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Sorocaba

Apesar da liberação, passageiros ainda usam máscaras nos ônibus

Desobrigação aconteceu após parecer do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência

10 de Setembro de 2022 às 00:01
Thaís Marcolino [email protected]
Ainda cautelosos, alguns passageiros optaram por manter a proteção
Ainda cautelosos, alguns passageiros optaram por manter a proteção (Crédito: THAIS MARCOLINO (9/9/2022))

No primeiro dia após decreto do governo paulista que retirou a obrigatoriedade do uso da máscara no transporte coletivo em todo Estado, nesta sexta-feira (9), em Sorocaba, era possível ver alguns passageiros que ainda usavam a proteção, tanto dentro do ônibus quanto nos terminais urbanos.

A reportagem do Cruzeiro do Sul embarcou em uma das linhas do transporte coletivo, por volta das 8h, e notou que eram poucas pessoas que entravam no ônibus sem a máscara. Ao embarcarem, alguns passageiros perguntavam ao motorista se era verdade a liberação e, assim que recebiam a resposta afirmativa, tiravam a proteção e davam um suspiro de alívio.

Já nos terminais, a situação não foi diferente, pessoas com máscaras e outras sem. A auxiliar de limpeza Maria José Bastos aguardava a linha sem a máscara, mas estava com ela na mão para uso em seguida. Ela ficou sabendo da liberação no início da manhã e apesar do aval para ficar sem a máscara, disse que ainda é prudente usar, principalmente no horário de pico. “O risco permanece, ainda mais com a varíola dos macacos que está por aqui, então eu acho necessário sim manter”, argumentou.

João de Oliveira ainda não sabia da desobrigação até ser informado pela reportagem. Usando a máscara, pois estava um pouco gripado, disse que vai avaliar a cada dia se vai tirar ou não a segurança individual dentro dos coletivos. “A máscara não serve só para Covid-19, ela protege tanto a própria pessoa quanto o próximo. Aprendi a ter uma boa relação com ela”, afirmou.

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O governo estadual anunciou na quinta-feira (8) a liberação para o uso da máscara de proteção no transporte coletivo (ônibus, trem e metrô) de todo Estado. Porém recomendou a utilização, principalmente, nos horários de pico para os usuários do transporte e para as pessoas do grupo de risco, como idosos e imunossuprimidos. A desobrigação foi possível após parecer do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo. (Thaís Marcolino)