Porto Feliz
Polícia acredita que suspeito de matar advogado conhecia a vítima
De acordo com o delegado responsável pelo caso, investigado sabia toda a rotina do ex-presidente da OAB
A Polícia Civil acredita que o suspeito de matar o advogado Ari Mâncio de Camargo, de 78 anos, conhecia a vítima. De acordo com André Bonan, delegado responsável pelo caso, tudo leva a crer que eles teriam um vínculo pessoal ou profissional, pois o investigado sabia toda a rotina do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Porto Feliz.
No último domingo (28), a OAB do município publicou uma nota nas redes sociais e escreveu que as circunstâncias da morte do advogado podem ter ligação direta com o exercício da advocacia. O suspeito do crime ainda não foi localizado.
O caso é investigado pela Polícia Civil de Porto Feliz. Pessoas que podem ajudar com os trabalhos da equipe, como vizinhos e familiares, estão sendo ouvidas. Na segunda-feira, a Polícia informou que Camargo foi executado e esclareceu que apesar de ter identificado o suspeito, ainda não existem provas concretas contra ele.
Caso
O advogado Ari Mâncio de Camargo foi encontrado morto no último sábado (27), por um vizinho, em sua chácara, no bairro Chapadão, em Porto Feliz. De acordo com a Polícia Militar, a vítima apresentava pelo menos cinco tiros -- três na nuca e dois na face -- e já estava sem vida quando a polícia chegou ao local. O corpo do advogado foi enterrado no domingo, no cemitério municipal de Porto Feliz.
Camargo foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do município por três gestões, sendo a última entre os anos de 2013 a 2015. O advogado era casado e deixa três filhos. (Da Redação)