A família de Talita Aparecida Costa, encontrada morta na última sexta-feira (19) busca por respostas e pede justiça. A grávida, de 36 anos, moradora do Jardim São Marcos, em Sorocaba, estava desaparecida desde o dia 20 de maio e teve o corpo encontrado em uma área de mata no bairro Wanel Ville. Com ela também estava o RG e a bolsa com o aparelho dentário que usava. A irmã de Talita, Cássia Costa, acredita que a mulher tenha sido vítima de um crime.“ A única coisa que a gente quer é justiça, que o responsável seja preso e pague pelo o que fez”, ressalta a irmã.

O caso é acompanhado pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), de Sorocaba, mas a polícia não divulgou detalhes sobre a investigação. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) a equipe da unidade solicitou exames ao Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística (IC) e aguarda o resultado dos laudos para a identificação da vítima. Como o corpo já estava em estado avançado de decomposição, a família de Talita esteve no IML e colheu material genético.

As buscas por Talita foram acompanhadas a distância pela família que mora em Goiânia. Cássia conta que costumava falar todos os dias por telefone com a irmã, mas de repente perdeu o contato e ficou preocupada. “Ela me ligava todos os dias e quando não me ligou, eu estranhei”. Inicialmente, os familiares pensavam que Talita havia viajado, mas após o 12º dia, a angustia aumentou. Um boletim de ocorrência foi registrado e a família procurou por Talita em toda a cidade. “As pessoas falavam que ela estava desaparecida, mas eu já tinha perdido a esperança”, declara Cássia.

Agora a família aguarda a liberação do corpo de Talita do IML. A vítima deve ser sepultada no Cemitério da Saudade, em Sorocaba. (Da Redação)