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Palestra

Nigeriano conta sobre migração e refúgio com estudantes de Sorocaba

No Brasil desde 2014, Shakiru Olawale é um professor refugiado que dá aulas de inglês e cultura para brasileiros

11 de Agosto de 2022 às 17:05
Cruzeiro do Sul [email protected]
Refugiados
Refugiados (Crédito: ARTE USP)

De acordo com o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), até o ano passado, o Brasil tinha 60.011 pessoas reconhecidas como refugiadas no país. Dentre cada uma dessas histórias, está a do nigeriano Shakiru Olawale. Ele chegou ao Brasil em 2014 vindo do seu país de origem. O professor foi convidado pela edtech Edify Education para participar do projeto "Migration and Refuge", que levará o amplo debate sobre migração e refúgio para alunos do ensino fundamental de escolas parceiras. A primeira oficina será no Colégio Santa Escolástica, em Sorocaba, nesta sexta-feira (12.08).

Neste primeiro encontro, cerca de 80 alunos do 8º e 9º ano terão a oportunidade de dialogar um dos temas mais latentes do Brasil: o refúgio. De acordo com Márcio Pantoja, coordenador pedagógico do Edify Education, o objetivo do projeto é despertar a conscientização sobre a situação dos refugiados no Brasil e desenvolver a cidadania entre os adolescentes. Pedro Courbassier

"É uma forma de expandir a visão crítica de mundo e o exercício da responsabilidade social. Debater e refletir sobre as diferentes culturas permite a construção da identidade do indivíduo e fomenta o respeito e acolhimento às diversidades e à inclusão", analisa Pantoja.

Outro viés da ação é mostrar a diversidade linguística e cultural da língua inglesa, com a oportunidade dos alunos terem interação com um falante nativo do idioma que não seja britânico ou americano amplamente difundido nas principais escolas, colégios e cursos de inglês que atuam no Brasil.

O projeto conta com o apoio do programa Abraço Cultural, que tem por objetivo promover a troca de experiências, a geração de renda e a valorização dos refugiados e oferece aulas de idiomas com professores refugiados em São Paulo e no Rio de Janeiro desde 2015.

(da Redação)