Saúde
Saúde confirma 4º caso de varíola dos macacos em Sorocaba
Paciente é um homem de 42 anos e apresenta boa evolução na recuperação da doença

Matéria atualizada às 23:42 desta segunda (1º)
A Prefeitura de Sorocaba confirmou ontem (1º) o quarto caso de contaminação pelo vírus monkeypox na cidade. De acordo com informações da Secretaria Municipal da Saúde (SES), o quarto paciente é um homem de 42 anos. Ele apresenta boa recuperação e cumpre isolamento domiciliar. Além disso, a Vigilância Epidemiológica segue o monitorando, assim como seus contatos diretos.
O terceiro caso de varíola dos macacos em Sorocaba foi confirmado no dia 29 de julho. O paciente é um jovem de 25 anos. Já o segundo caso foi notificado no dia 28 de julho. Se trata de um rapaz também de 25 anos.
O primeiro caso foi anunciado no dia 27 de julho. O paciente é um homem de 28 anos. Todas as pessoas infectadas realizaram viagens à capital paulista nos últimos 40 dias ou tiveram contato com alguém do município de São Paulo.
Brasil
Até ontem, o País acumulava 1.369 casos confirmados de monkeypox, conforme dados do Ministério da Saúde. No Estado de São Paulo, 1.031 pessoas já receberam o diagnóstico da varíola dos macacos.
A Secretaria de Saúde do Estado destacou que o atual surto da doença não tem participação de macacos na transmissão para seres humanos. “O vírus da monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual”, afirmou.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ontem, em seu perfil no Twitter, que o Brasil receberá o antiviral tecovirimat para combater a varíola dos macacos.
“O Ministério da Saúde receberá, por intermédio da Opas (@pahowho), o antiviral tecovirimat para reforçar o enfrentamento ao surto de monkeypox no Brasil. Serão contemplados casos mais graves em um primeiro momento”, escreveu Queiroga, em referência à Organização Pan-americana de Saúde (Opas). O ministro não informou, contudo, quando o País receberá o antiviral, nem o número de doses. (Wilma Antunes)