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Acidente

Vídeo mostra momento em que balão cai sobre residência no Campolim

A moradora estava dentro da casa no momento do acidente e acionou o Corpo de Bombeiros, que controlou as chamas

01 de Agosto de 2022 às 09:58
Cruzeiro do Sul [email protected]
Balão caiu sobre casa de um residencial localizado na zona sul de Sorocaba. O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou as chamas
Balão caiu sobre casa de um residencial localizado na zona sul de Sorocaba. O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou as chamas (Crédito: Arquivo pessoal)

Um vídeo mostra o momento em que um balão cai sobre uma casa de um condomínio no Parque Campolim, zona sul de Sorocaba, na noite de domingo (31). Não houve feridos. A ocorrência foi registrada por volta das 20h.

Assista:

Segundo a síndica do residencial, Sheila Prates Sorvillo, havia apenas uma moradora no imóvel atingido, mas ela não se feriu. A própria mulher acionou o Corpo de Bombeiros. “Não houve dano estrutural à residência. O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou muito rápido ao local”, afirma. Ainda conforme ela, quando os socorristas chegaram ao local, as chamas já haviam cessado.

Sheila também informa que o balão não estava tripulado. De acordo com a síndica, o fogo consumiu totalmente o balão. Por isso, não foi identificar a origem. “Tudo do balão foi queimado. Acredito que tenha sido balão de papel solto por pessoas que, infelizmente, não têm responsabilidade sobre o perigo que este tipo de balão causa‘, diz.

 

Legislação

A lei federal 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, criminaliza a soltura de balões no Brasil. A legislação se aplica, igualmente, a quem fabricar, vender ou transportar balões passíveis de provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação. A norma vale tanto para áreas urbanas, quanto outro qualquer tipo de local povoado. A pena é de um a três anos de detenção ou multa, ou ambas as penalidades juntas.

Sorocaba possui a lei municipal 21.007, de 5 de fevereiro de 2014, que também penaliza fabricação, venda, transporte e soltura. A punição para as práticas é de multa no valor de R$ 1000. O valor aumenta em 50% quando houver uso de fogo ou provocação de incêndio. Além disso, sobe 50% se a vegetação destruída, danificada, utilizada ou explorada contiver espécies protegidas. Também dobra se a vegetação for secundária e estiver em estágio médio de regeneração do bioma da Mata Atlântica/Cerrado. Ainda sofre acréscimo de 200% caso a vegetação seja primária ou secundária e encontre-se no estágio avançado de regeneração do mesmo bioma. (Da Redação)