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Doença

Sorocaba tem três pacientes com a varíola dos macacos

Secretaria de Saúde do Estado confirmou a novo registro ontem (29)

30 de Julho de 2022 às 00:01
Wilma Antunes [email protected]
O Brasil tinha, ontem, 970 confirmações da doença
O Brasil tinha, ontem, 970 confirmações da doença (Crédito: YUKI IWAMURA / AFP)

O terceiro caso de contaminação pela varíola dos macacos em Sorocaba foi confirmado ontem (29) pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. As três contaminações registradas na cidade ocorreram em três dias consecutivos, ou seja, um diagnóstico por dia.

Conforme informado pela Prefeitura de Sorocaba, o paciente é um homem de 25 anos, com histórico de viagem há aproximadamente 20 dias para o município de São Paulo. 

O segundo caso de monkeypox -- nome por qual a doença também é conhecida -- foi confirmado no dia 28 de julho. O paciente é um rapaz de 25 anos, que fez uma viagem para a cidade de São Paulo há aproximadamente um mês.

Já o primeiro caso ocorreu no último dia 27. Trata-se de um homem de 28 anos, que também fez uma viagem à Capital paulista no início do mês.

Todos os pacientes apresentam boa evolução na recuperação da doença, cumprem isolamento domiciliar, e estão sendo monitorados pela Vigilância Epidemiológica, assim como seus contatos diretos, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SES).

Casos

De acordo com o último balanço, o Brasil já tinha 970 confirmações. No Estado de São Paulo há três crianças doentes, sendo duas de 6 anos e uma de 4 anos, todas da Capital. Também foram infectados outros três adolescentes: dois de 14 anos e um de 13 anos, sendo dois da cidade de São Paulo e um de Osasco.

“Todos estão em isolamento domiciliar e com bom estado clínico, acompanhados pelas vigilâncias municipais e estadual. O vírus da monkeypox faz parte da mesma família da varíola e é importante salientar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual”, destacou. (Wilma Antunes)