Saúde
Sorocaba confirma segundo caso de varíola dos macacos
O paciente é um homem de 25 anos, que viajou para a capital paulista há aproximadamente um mês
A Secretaria de Saúde do Estado confirmou na tarde de ontem (28), o segundo caso de varíola dos macacos em Sorocaba. Ao todo, já são 818 no Brasil contaminações pelo vírus. Todos os pacientes são acompanhados por vigilâncias epidemiológicas e apresentam boa evolução no quadro da doença. A taxa de mortalidade da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, varia entre 3% e 6%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SES), informou que o segundo paciente infectado é um homem de 25 anos. Ele viajou para a capital paulista há aproximadamente um mês, está bem e cumpre isolamento domiciliar para evitar que outras pessoas sejam contaminadas. A pasta ainda informou que o rapaz está sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica, assim como as pessoas que tiveram contato direto com o contaminado.
Na quarta-feira (27), a cidade registrou o primeiro caso da monkeypox. O paciente é um homem de 28 anos, que também fez uma viagem a cidade de São Paulo no dia 9 deste mês. Ele também encontra-se bem e está em isolamento domiciliar. Os primeiros sinais da doença aparecem até o 5º dia de contato e podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço.
De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, palma das mãos, planta dos pés, peito, rosto e ou regiões genitais. Os sintomas podem durar de duas a quatro semanas e os casos mais graves podem aparecer em crianças.
Prevenção
A médica infectologista, Marina Jabur, da Unimed Sorocaba, explica que a melhor forma de evitar o contágio é não ter contato íntimo e ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele. Além disso, o uso de máscara em locais públicos também deve ser feito para proteção de gotículas e saliva.
Beijos e abraços em pessoas com suspeita de contaminação pela varíola dos macacos precisam ser evitados. A higienização das mãos deve ser feita frequentemente e objetos pessoais -- como roupas de cama, toalhas, talheres e copos -- também não devem ser compartilhados.
“Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, bem como com qualquer material que tenha sido usado pela pessoa infectada. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel”, destacou a médica. (Wilma Antunes)