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Polícia

Ex-vice-prefeito de Alumínio é preso em operação do Gaeco

Anderson Constante Fio foi o único preso na ação Carga Frágil, que investiga fraudes em veículos

14 de Julho de 2022 às 11:10
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Na Operação Carga Frágil, o Gaeco, com o apoio da Deic, bem como das Polícias  Rodoviária e Científica, vistoriou pelo menos dez locais em Sorocaba, Salto de Pirapora e Osasco
Na Operação Carga Frágil, o Gaeco, com o apoio da Deic, bem como das Polícias Rodoviária e Científica, vistoriou pelo menos dez locais em Sorocaba, Salto de Pirapora e Osasco (Crédito: Cortesia/ Cida Haddad )

O ex-vice-prefeito de Alumínio Anderson Constante Fio foi preso na quarta-feira (13) durante a Operação Carga Frágil, que investiga fraudes em veículos. A informação foi confirmada pela Polícia Civil. Essa foi a única prisão efetuada na ação, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba. As equipes cumpriram dez mandados de busca e apreensão em Sorocaba, Salto de Pirapora, Alumínio e Osasco. A investigação mira uma quadrilha suspeita de adulterar caminhões e carretas. 

Anderson foi capturado em um galpão em Alumínio, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), onde havia mercadorias roubadas pertencentes a um site de compras. Ele foi vice-prefeito da cidade entre 2017 e 2020. Segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), pelo menos outros dez locais, entre garagens comerciais e casas de investigados, foram vistoriados nas quatro cidades. Em Sorocaba e Salto de Pirapora, os alvos foram galpões situados às margens da rodovia Raposo Tavares (SP-270) e na rodovia João Leme dos Santos (SP-264), respectivamente. O MP não passou detalhes sobre os endereços averiguados em Osasco. Em todos os locais, a polícia encontrou mais mercadorias roubadas e outros objetos. Os itens apreendidos passarão por perícia. 

De acordo com o órgão, inicialmente, sete pessoas são investigadas por suspeita de fazerem parte do bando. Diz, ainda, que o grupo criminoso adulterava caminhões e carretas a partir, possivelmente, da compra e venda de baús veiculares de origem ilícita. Para cometer as fraudes, a organização se aproveitava da dificuldade de rastreamento desses acessórios. 

Os prejuízos causados pelos crimes ainda não foram contabilizados, segundo o Ministério Público. "Mas é certo que existe uma extensa rede de comércio ilícito desses bens, com franco prejuízo à economia formal e ao consumidor", completa, em nota. 

Na Operação Carga Frágil, o Gaeco e a Deic contaram os o apoio das Polícias Rodoviária e Científica. O Cruzeiro do Sul apura mais informações sobre o caso e tenta localizar a defesa de Anderson.  (Da Redação)