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Acidente aéreo

Queda de avião deixa três mortos em Salto de Pirapora

O acidente ocorreu na manhã deste sábado (25), na estrada vicinal Roberto Ferraz de Souza

25 de Junho de 2022 às 13:49
Avião caiu em plantação de eucaliptos na zona rural de Salto de Pirapora
Avião caiu em plantação de eucaliptos na zona rural de Salto de Pirapora (Crédito: Divulgação/ Polícia Militar)

*Atualizada às 15h30

Três pessoas morreram na queda de um avião em Salto de Pirapora, na manhã deste sábado (25). O acidente ocorreu por volta das 11h50, na estrada vicinal Roberto Ferraz de Souza, na zona rural da cidade.

Segundo o Corpo de Bombeiros, após decolar de um aeródromo particular de uma fazenda, a aeronave se chocou contra fios de energia elétrica.  Em seguida, despencou em uma plantação de eucaliptos. A causa do choque ainda é desconhecida. 

A corporação ainda informa que o avião foi totalmente consumido pelo fogo. As chamas também atingiram a vegetação, mas já foram apagadas pelos bombeiros. Três corpos carbonizados foram encontrados. 

Além dos socorristas de Sorocaba e Votorantim, a Polícia Militar, a Defesa Civil e a CPFL Piratininga estão no local. Em nota, a companhia de energia confirmou já ter encaminhado uma equipe ao local. Agora, aguarda a liberação do Corpo de Bombeiros para avaliar o ocorrido na rede e fazer os reparos necessários.

Aeronave regular 

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a situação da aeronave estava regular. O Certificado de Aeronavegabilidade (CA) mais recente foi emitido pela agência em abril de 2016 e vale até dezembro deste ano. Sendo assim, o documento obrigatório mostra que o avião tinha condições de operar com segurança e cumpria as regulamentações da aviação civil brasileira.

Trata-se de um modelo EMB-711B, fabricado em 1979, pela então Indústria Aeronáutica Neiva, cujas operações foram assumidas pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). Possuía capacidade para três passageiros e podia decolar com até  1.248 quilos. Ou seja, no momento do acidade, estava com ocupação máxima. Está registrado em nome de uma imobiliária de Sorocaba, pela qual foi comprado em novembro de 2016. Tinha autorização para fazer serviços privados, exceto táxi aéreo. (Da Redação)