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Covid: sorocabana reclama da falta de clareza sobre vacinação

17 de Junho de 2022 às 00:01
Wilma Antunes [email protected]
(Crédito: José Cruz / Agência Brasil)

Moradores de Sorocaba relatam estar confusos com o calendário vacinal fornecido pela Prefeitura de Sorocaba. O cronograma, divulgado no último dia 10, mostrava que na terça-feira (14) era dia dos munícipes receberem a terceira dose da vacina Janssen. Para isso, a pessoa precisaria cumprir os seguintes requisitos: ser maior de 18 anos e ter tomado a segunda dose do imunizante há quatro meses ou mais. No entanto, a falta de informações nos comunicados da Secretaria Municipal da Saúde (SES) fez com que enormes filas se formassem em um posto de saúde da cidade.

Na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Haro, a fila para a vacina chegava até a calçada. Embora a demanda para atualizar a carteira de vacinação tenha sido alta, não foi todo mundo que conseguiu receber as aplicações. Thainara Silva, 24 anos, foi uma delas. Ela recebeu a segunda dose da Janssen em janeiro. Quando entrou na sala vacinal, foi informada de que, por ora, não precisaria tomar a dose adicional, pois a segunda aplicação já equivalia a terceira dose.

“Me falaram que a primeira aplicação da Janssen valia pela primeira e segunda (doses). E que a segunda dose, que eu ainda vou tomar, vai valer pela terceira e quarta. Em nenhum momento eles deixam isso claro”, lamentou.

A confusão ocorreu porque uma dose da Janssen equivale a duas. Ou seja, se o paciente tomou a primeira dose deste imunizante, a segunda aplicação ocorrerá somente após oito meses -- diferente de outras vacinas, que tem intervalo de quatro meses entre as aplicações. Questionada sobre a falta de informações, a Prefeitura alegou que os dados foram divulgados desde o início da campanha de vacinação, pelo Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e “com o apoio de toda a imprensa”. “A aplicação da Janssen é a chamada dose única, isto é, equivalente a duas doses completas em uma única aplicação (1ª e 2ª doses)”, concluiu. (Wilma Antunes)