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Previsão do tempo

Semana será de dias nublados e chuvosos em Sorocaba

Frente fria avança em boa hora para ajudar a dispersar a poluição e aliviar o ar seco dos últimos dias

30 de Maio de 2022 às 10:21
Virginia Kleinhappel Valio [email protected]
A semana será dias nublados e temperaturas amenas
A semana será dias nublados e temperaturas amenas (Crédito: Virgínia Kleinhappel Valio)

Depois de um final de semana com dias quentes e umidade do ar muito baixa em Sorocaba, a semana inicia com uma frente fria que avança em boa hora para ajudar a dispersar a poluição e aliviar o ar seco dos últimos dias, encerrando o mês de maio com o clima mais úmido e temperaturas amenas. Nesta segunda-feira (30) o clima fica instável e pode chover a qualquer hora, com intensidade de moderada a forte. A temperatura máxima fica em 26ºC e a mínima em 17ºC. O volume de chuva esperado para hoje é de 29 mm.

Com tempo nublado e muitas nuvens, a terça-feira (31) será de chuva a qualquer hora e a temperatura fica entre 16ºC e 22ºC. O mês de junho começa com mais umidade e a chuva perde força na quarta-feira (1). Para este dia, não há expectativa de chuva e os termômetros devem registrar mínima de 15ºC e máxima de 26ºC.

Na quinta-feira (2), a chuva volta com tudo e o dia será de pancadas de chuva à tarde e à noite, com temperaturas entre 16ºC e 25ºC. A sexta-feira (3) também será de chuva, que deve ocorrer de maneira rápida durante o dia e a noite. A temperatura entre 15ºC e 23ºC.

O tempo volta a abrir no final de semana, com sol e algumas nuvens. A temperatura deve ficar entre 15ºC e 26ºC no sábado (4). Já o domingo (5) será mais quente durante o dia e os termômetros devem registrar mínima de 13ºC e máxima de 29ºC.

De acordo com o índice da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), entre 0 a 40, a qualidade do ar nesta segunda (30) ficou em 26, na chamada classificação N1, considerada boa. Por sua vez, o indicador dos processos de combustão na composição da poluição atmosférica em Sorocaba registrou 12 µg/m3. O indicador é medido a cada seis dias e, por esta razão, são apresentados os valores de concentração.

Umidade do ar x doenças respiratórias

No decorrer desta semana, a umidade relativa do ar deve ficar entre 30% a 90%, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), sendo a madrugada o período com maior umidade e à tarde, com menor. Nas últimas semanas houve um aumento no número de atendimentos hospitalares devido às doenças respiratórias, que por muitas vezes, podem surgir devido ao tempo seco.

A redução da temperatura, quando associada a uma baixa umidade do ar, constitui um grande fator de risco para o adoecimento por doenças respiratórias porque provoca inflamação das vias aéreas superiores e inferiores, tornando-as mais suscetíveis a processos infecciosos, particularmente os virais.

Segundo o médico pneumologista Luiz Antonio Fragetti as doenças respiratórias de maior incidência no inverno são as rinites, que podem ser de natureza alérgica, como a rinite alérgica; ou infecciosa, como um resfriado comum “ambas podem complicar com frequência com sinusite em adultos e com sinusite mais otite média de repetição em crianças”.

As doenças de vias aéreas inferiores importantes e mais frequentes são a asma brônquica e a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) constituída por bronquite e enfisema pulmonar “ambas apresentam possibilidade de crises denominadas de exacerbações, particularmente por vírus do resfriado comum. Neste cenário, também se destaca o aumento de incidência de pneumonias virais (Gripe, COVID-19), ou bacterianas (Pneumonia Bacteriana Pneumocócica por Estreptococos)” explica.

Conforme o pneumologista, a luz amarela de alerta acende para as pessoas pertencentes ao grupo de risco ao estabelecerem contato com pessoas sintomáticas respiratórias ou entrarem em ambientes de risco, particularmente o ambiente hospitalar. “Já a luz vermelha se acende quando o indivíduo se torna sintomático, com manifestações variadas como por exemplo a febre, a ocorrência de coriza, espirros e ou obstrução nasal, o surgimento de irritação ou dor de garganta, a tosse, a falta de ar”.

Hábitos podem ajudar

Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, lavar as mãos com frequência, utilizando água e sabão ou álcool em gel, bem como evitar aglomerações em ambientes mal ventilados e usar máscara em ambientes de risco como consultórios médicos, clínicas e hospitais ajudam a se proteger de doenças respiratórias virais e bacterianas.

A vacinação contra doenças infecciosas como Gripe, Covid-19, Coqueluche e Pneumonia Pneumococicca também é importante. “A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir infecções respiratórias. As pessoas que correm maior risco de contrair infecções, sobretudo os bebês, as crianças, os idosos e os imunodeprimidos) devem receber todas as vacinas necessárias para reduzir o risco”, destaca Fragetti.

Período de aumento de casos

De acordo com a Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), a incidência de doenças respiratórias, entre os meses de março e julho, é esperada, devido à queda das temperaturas.

Comparando com o ano de 2019, antes da pandemia da Covid-19, os números de atendimentos no período tiveram um aumento em torno de 12% em comparação com outros meses do ano. A pasta esclarece que o aumento já era esperado e reforça a importância de se manter o calendário de vacinação sempre em dia e os cuidados permanentes com a higiene, tais como: lavar sempre as mãos e usar álcool em gel. (Virgínia Kleinhappel Valio)