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Do espaço

Chuva de meteoros ‘Tau Herculids’ poderá ser vista em Sorocaba

O espetáculo natural deve atingir o pico na madrugada desta terça-feira (31)

30 de Maio de 2022 às 13:36
Cezar Ribeiro [email protected]
Visualização da chuva de meteoros pode ser prejudicada em Sorocaba por conta do tempo nublado
Visualização da chuva de meteoros pode ser prejudicada em Sorocaba por conta do tempo nublado (Crédito: Site / Governo Federal)

Uma chuva de meteoros iluminará partes do céu do Brasil na madrugada desta terça feira (31). Denominada "Tau Herculids”, a chuva será resultado da fragmentação do cometa 73P/Schwassmann-Wachmann 3 (SW3), de acordo com o Observatório Nacional.

Em Sorocaba e demais regiões, essa chuva poderá ser vista olhando na direção norte. Segundo o professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Paulo Bretones, o horário ideal para acompanhar o fenômeno será a partir da meia noite e os lugares mais apropriados são os mais altos, sem poluição luminosa.

Sobre a possibilidade de gravar o fenômeno usando câmeras de celular, ele diz que a chance de se fazer registros com esses aparelhos é difícil, mas existem alguns que possuem uma sensibilidade melhor, sendo possível registrar os "riscos" deixados por esses meteoros. Ele ainda fala que se consegue fazer fotografias com câmeras digitais que tenham um sensor com uma alta sensibilidade à luz, o que possibilita o registro desses fenômenos.

Tempo nublado pode impedir a visualização do fenômeno em Sorocaba

Com a previsão de chuva esperada para qualquer hora desta terça-feira (31) e a temperatura variando entre 16ºC e 22ºC, o tempo será nublado e com muitas nuvens, o que pode impedir a visualização da chuva de meteoros na cidade de Sorocaba.

Rede Brasileira de Observação de Meteoros

O Brazilian Meteor Observation Network (Bramon) está monitorando essa chuva, para isso usa câmeras de segurança noturnas apontadas para o céu. 

Ainda, segundo o professor Paulo Bretones, essas câmeras precisam ter boa sensibilidade e qualidade. Também precisam de adaptações, trocando as lentes originais pelas que sejam mais luminosas. "A recomendação é de se usar lentes com a relação f/D menores que 1.2. As lentes de grande campo são as chamadas olho de peixe e têm um campo de visão de 180 graus. Uma vez capturadas as imagens pelas câmeras, elas vão para uma placa de captura ligada a um computador que armazena os dados locais e depois os envia para um banco de dados remoto em que estarão disponíveis para análise dos pesquisadores", conclui o professor Paulo. (Cezar Ribeiro)